· Aumento de interdependência econômica: A 1ª Guerra mudou o panorama econômico: a Europa ficou muito dependente dos EUA.
· Poderio Norte Americano: Investimento em todas as partes do globo, estabelecendo relações no mundo inteiro.
· Prosperidade dos EUA e recuperação econômica européia: Entre 1918 e 1924 a Europa se recuperou relativamente de forma rápida, o que causou efeitos diretos na economia norte-americana: as importações dos produtos americanos diminuíram consideravelmente.
· Crise na agricultura norte-americana: A partir de 1924, a agricultura, que até então estava em plena prosperidade, vê queda de preços e aumento de dívidas e hipotecas. Ou seja, com a queda dos preços, os credores não têm como pagar aos bancos o montante devido. O quadro econômico vai ficando cada vez mais grave.
· Especulação financeira: Facilitava-se o crédito para os pequenos investidores para comprar ações da bolsa de valores. Assim, menos investimentos eram feitos no setor produtivo, ou seja, enquanto o mercado financeiro era ágil, a situação não correspondia ao dinamismo frágil da produção. Ou seja, a movimentação da bolsa não correspondia ao aumento do consumo, que não acontecia. Resumindo: os EUA mantiveram nos anos que antecederam a crise, a mesma produção do pós-guerra, ignorando o consumo decrescente decorrente da reconstrução da Europa.
· Crash em 1929: 24/10/1929: “quinta-feira negra”: 16 milhões de títulos foram postos à venda. Com a falta de compradores, os preços desabaram. Nos dias seguintes, a queda foi ainda maior. O presidente norte-americano Hoover dizia que a recessão era passageira e incentivava ainda mais o consumo. Resultado: colapso econômico.
· Propagação da Crise: Bancos norte-americanos passam a repatriar capitais investidos no Exterior. Muitos bancos quebraram e com eles, grandes empresas. Há o aumento do desemprego, não há consumo, não há produção. Há o aumento das tensões sociais. Brasil, México e Argentina tiveram que destruir safras agrícolas cuja importação fora prejudicada pelo Crash.
· Superação da Crise: A presença do Estado foi muito importante no controle da crise, onde é fundamental o papel do economista John Keynes. Outro nome importante é o daquele que seria o futuro presidente dos EUA, Franklin Roosevelt, que estabeleceu um plano de recuperação da economia chamado New Deal.
· New Deal: Alta nos preços dos produtos através da desvalorização do dólar, o que aumentou a procura por produtos industrializados. Houve reforma no setor agrícola, garantindo moratória da divida dos agricultores, facilitação de crédito e racionalização da produção. Foram abertas frentes de trabalho, construção de estradas e prédios públicos, o que garantiu muitos empregos. Houve a garantia de um salário mínimo aos trabalhadores e limitação das horas de trabalho. Roosevelt conseguiu reverter a situação econômica, que melhorou ainda mais com a corrida armamentista do ante-guerra.
· Efeitos da crise em outros países: Nos países periféricos, a crise causou falências e muito desemprego, além de incentivar a queda de governos oligárquicos vigentes desde os períodos de independência.
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