• Origem da expressão e características do Antigo Regime: Antigo regime, ou L’ancien régime é como se conhece a Idade Moderna. A designação fora dada pelos homens que fizeram a Revolução Francesa. No Antigo Regime predominava o absolutismo, com base divina do poder dos reis, o que significava uma grande concentração de poder. Os membros da sociedade eram súditos do rei. A economia era baseada no Mercantilismo (onde era predominante a intervenção do Estado, através das práticas de Metalismo); Protecionismo (impostos altos dificultavam a entrada de mercadorias estrangeiras no país para proteger a produção nacional); Balança Comercial Favorável (exportar mais que importar, tendo um saldo positivo de dinheiro nos cofres públicos), Expansão Marítima e Colônias (obter produtos a preços baixos e vende-los na Europa com grandes ganhos); Companhia de Comércio e Manufaturas (abastecer o mercado interno e exportar para outros países).
• Sociedade do Antigo regime: Pouco diferenciava da sociedade Medieval, estava dividida em camadas (as ordens, estados ou estamentos). Havia pouca mobilidade social. Havia três ordens: os que rezam (clero), os que guerreiam por deus (nobres) e o Terceiro Estado, ou seja, o resto da sociedade.
• Cultura no Antigo Regime: nesse período, a burguesia (grupo pertencente ao Terceiro estado, mas que se destacava no comércio). Eles eram considerados indignos, já que guerra e oração seriam atividades dignas, o trabalho, não. Porém, deve-se à burguesia a valorização da razão, observação, experiência e do cálculo. O espírito prático era atribuído como uma forma de pensamento burguês. A burguesia passou, durante os tempos, a ser mais e mais importante como classe.
• Idéias burguesas: Renascimento (questionou a autoridade, valorizou a razão e o experimento, além de colocar o homem no centro das preocupações), calvinismo (valorização do trabalho e prosperidade como benção divina) e Iluminismo (valorização da razão, do experimento, a não intervenção do Estado na economia e formas representativas de governo).
• Revoluções Burguesas: Liquidaram valores tradicionais durante os séculos XVII, XVII e XIX. Os movimentos questionaram o absolutismo, a sociedade de ordens e a intervenção do estado na economia. Na Inglaterra, se consagrou a forma o rei reina, mas não governa, com o Parlamentarismo.
• Crise do Antigo Regime: A maior parte da riqueza produzida era transferida em forma de gratificações à nobreza e ao clero. Os cofres ficavam vazios nesse processo de sustentar a nobreza e a Corte. Criava-se então, mais impostos, o que deixava o Terceiro Estado bastante insatisfeito e muitas vezes abertos às novas idéias liberais que se formavam. Além do mais, eles queriam opinar, já que era a parcela que pagava impostos. Os teóricos passam a questionar a autoridade dos reis, propondo formas representativas de governo.
• Exercícios: p.100
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