quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Jogando War

Para entender um pouco da estratégia da conquista de territórios durante a Segunda Guerra Mundial, os alunos do 9º ano se dispuseram a lutar... literalmente! Tiveram que quebrar a cabeça durante muitas partidas de War. Valeu a pena!


Guerra de Troia

Os alunos do 6º ano, em 2010, deram um show na dramatização da Guerra de Troia, contando com detalhes a consagrada história de Homero em... 7 minutos! Vejam algumas fotos!

Maquetes de História

Nossos alunos, durante os anos de 2009 e 2010, aprenderam muito e de uma forma divertida: fazendo suas prórprias maquetes. Com muita criatividade e reaproveitando materiais, o resultado não poderia ser melhor. Parabéns a todos os historiadores-artistas!











Chico Mendes - Cartas da Floresta





Para quem ainda não conhece a história desse incrível brasileiro. Vale muito a pena!

Mapa mundi moderno

Muito interessante! Vale a visita!


A INDEPENDÊNCIA DAS COLÔNIAS LATINOAMERICANAS



Crise no Império Colonial Espanhol: Práticas do Despotismo Esclarecido fez com que a elite criolla tivesse mais liberdade de comércio nas colônias. A elite criolla (filhos de espanhóis nascidos na América), apesar de muito rica, não tinha direitos políticos, reservados apenas aos chapetones (espanhóis de sangue). Os mestizos faziam trabalhos artesanais enquanto que os indígenas eram explorados no trabalho compulsório. As idéias iluministas foram fundamentais para que os criollos tomassem a frente do movimento pela independência da América Espanhola, assim como a independência dos Estados Unidos em 1776.
Primeiras manifestações: Embora conduzida pelos criollos, o movimento pela independência começou pela mão dos populares. José Gabriel Tupac Amaru liderava, com ajuda inicial dos criollos, os ataques aos corregidores (chefes políticos) e saqueavam as obrajes (oficinas têxteis) no Vice Reino do Peru. Com medo do avanço indígena, os criollos passaram a perseguir os seguidores de Tupac Amaru e apoiar a Coroa contra este movimento.
Haiti: Primeiro país independente de fato da América Latina e único processo comandado pelas camadas populares (1804). O Haiti, então colônia da França via como incoerência continuar sendo colônia escravocrata do país que tinha feito a grande revolução burguesa. Através da liderança de Toussaint de Louverture, os escravos promoveram um verdadeiro massacre da elite branca do Haiti, no movimento que ficou conhecido como haitianismo”. A independência foi reconhecida pela França após uma pesada indenização, que deixou o Haiti na miséria.
San Martín e Simon Bolívar: Dois criollos: o primeiro responsável pela independência da Argentina, Chile e Peru, e a favor de criação de Estados Independentes na América, o segundo, responsável pela independência da Grã- Colômbia, a favor da criação de uma América Latina unificada e solidária entre si. Tal pensamento ficou conhecido como bolivarismo. Vale lembrar que a independência em nada mudou a estrutura social, que continuou a mesma do período colonial.
México: As lutas começaram com levantes populares liderados pelo padre Miguel Hidalgo, que visava a independência e a reforma agrária. Morto Hidalgo, outro padre, José Maria Morelos continuou a luta e proclamou a independência em 1813, que não foi reconhecida pelo governo espanhol. Até os dias de hoje, as lutas deixam marcas: o Chiapas não conseguiu sua independência e ainda é palco de lutas.
Cuba: Grande produtora de açúcar era controlada rigidamente por conta do medo do governo espanhol de um levante como do Haiti. A luta pela independência ganhou força pela mão dos criollos, que estavam insatisfeitos com o aumento dos impostos.  Em 1898, quando Cuba estava prestes a ficar independente, os EUA invadiram a ilha e declaram guerra à Espanha: era o início da política intervencionista dos EUA na América Latina. Através da Emenda Platt, os EUA poderiam intervir na política Cubana. Até hoje os norte-americanos mantêm uma base militar em Guatánamo.