segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Os cem anos de Carlos Marighela

Excelente texto de Miro Borges sobre o revolucionário comunista Carlos Marighella. Confira!
Clique aqui para ler "Os Cem Anos de Carlos Marighella"

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Haiti, país ocupado - Eduardo Galeano (28/10/11) - Tradução Profa. Ms. Mariana Lima Marques


Consulte qualquer enciclopédia. Pergunte qual foi o primeiro país livre da América. Receberá sempre a mesma resposta: os Estados Unidos. Porém, os Estados Unidos declararam sua independência quando eram uma nação com seiscentos e cinqüenta mil escravos que assim seguiram durante mais um século, e na sua primeira Constituição definiram que um nego equivaleria a três quintos de um homem branco.
            E, se q qualquer enciclopédia você perguntar qual foi o primeiro país a abolir a escravidão, receberá sempre a mesma resposta: Inglaterra. Porém, o primeiro país a abolir a escravidão não foi a Inglaterra, e sim o Haiti, que segue sua história pagando pelo pecado de sua dignidade.
            Os negros escravos do Haiti haviam derrotado o glorioso exercito de Napoleão Bonaparte e a Europa nunca perdoou esta humilhação. O Haiti pagou a França, durante um século e meio, uma indenização gigantesca por ter sido CULPADO DE SUA LIBERDADE. Aquela insolência negra segue doendo aos senhores brancos do mundo.
            De tudo isso, sabemos pouco ou nada.
            O Haiti é um país invisível.
            Só conhece a fama quando um terremoto em 2010 matou mais de 200 mil haitianos.  A tragédia fez com que o país ocupasse inesperadamente o primeiro plano dos meios de comunicação de todo o mundo.
            O Haiti não é conhecido pelo talento de seus artistas, magos do lixo capazes de converter a tragédia em formosura, nem por suas façanhas históricas contra na guerra contra a escravidão e exploração colonial.
            Vale a pena repetir mais uma vez: o Haiti foi o país fundados da Independência das Américas e  primeiro que derrotou a escravidão no mundo. Merece muito mais que notoriedade nascida de suas desgraças.
            Atualmente, os exércitos de vários países ocupam o Haiti. Com se justifica a ocupação militar? Alegando que o Haiti coloca em perigo a segurança internacional. Nada de novo.
            Ao longo do século XIX, o Haiti constituiu uma ameaça para os países que continuavam a praticar a escravidão. Havia dito Thomas Jefferson: Do Haiti provinha a peste da rebelião. Na Carolina do Sul, por exemplo, a lei permitia prender qualquer marinheiro negro enquanto seu navio estivesse no porto, pelo risco de que ele pudesse contagiar os outros com a peste antiescravista. No Brasil, essa peste se chamava haitianismo.
            Já no século XX, o Haiti foi invadido pelos Marines por ser considerado um país inseguro para os credores estrangeiros. Os invasores iniciaram por apoderar-se da alfândega e a entregaram o Banco Nacional ao City Bank de Nova York. E já que lá estavam, permaneceram por dezenove anos.
            A fronteira entre o Haiti e a Republica Dominicana se chama “passo em falso”. O nome é um sinal de alarme: você está entrando num mundo negro, da magia negra, da bruxaria...
            O vudu, a religião que os escravos trouxeram da África e se nacionalizou no Haiti, não merece ser chamada de religião. Do ponto de vista dos proprietários da civilização, o vudu é coisa de negros, ignorância, atraso, pura superstição. A Igreja Católica, de onde não faltam féis capazes de vender unhas de santos e plumas do anjo Gabriel proibiu o vudu oficialmente, sem que a população reconhecesse.
            Porém, há alguns anos as seitas evangélicas se encarregaram de da guerra contra a superstição no Haiti, essas seitas vem dos EUA, um país que não tem 13º andar em seus prédios ou 13ª fila nos aviões e habitado por civilizados cristãos que crêem que o mundo foi criado por deus em 7 dias.
            Nos EUA, um pastor evangélico Pat Robertson explicou na televisão o terremoto de 2010. Esse pastor revelou que os negros haitianos teriam conquistado a independência da França a partir de uma cerimônia de vudu, evocando a ajuda do diabo das profundezas da selva haitiana. O diabo, então, que é deus da liberdade, lhes enviou o terremoto para que eles pagassem a conta.
            Até quando seguirão os soldados estrangeiros no Haiti? Eles chegaram para ajudar e estabilizar, porém estão há sete anos desestabilizando um país que não os quer!
            A ocupação do Haiti está custando às Nações Unidas mais de oitocentos milhões de dólares por ano. Se as Nações Unidas destinassem esses fundos à cooperação técnica e à solidariedade social, o Haiti poderia receber um incentivo ao seu desenvolvimento. E se salvaria de seus salvadores armados que possuem certa tendência a estuprar, matar e transmitir doenças fatais.
            O Haiti não precisa de nada que venha multiplicar suas mazelas. Tampouco precisa de caridade. Como bem diz um ditado africano, a mão que dá está sempre acima da mão que recebe.
            Porém, o Haiti precisa, sim, de solidariedade, médicos, escolas e uma colaboração verdadeira que torne possível sua autossuficiência alimentar assassinada pelo Fundo Monetário Internacional, pelo Banco Mundial e outras sociedade filantrópicas.
            Para nós, latinoamericanos, essa solidariedade é um dever de gratidão. É a melhor maneira de dizer obrigado a esta pequena nação que em 1804 nos abriu, com seu contagioso exemplo, as portas para a liberdade.
(Este artigo é dedicado a Guilhermo Chiffelet, que foi obrigado a renunciar à Câmara dos Deputados do Uruguai quando votou contra o envio de tropas para o Haiti).

Artigo original em espanhol disponível em http://www.rnv.gob.ve/noticias/index.php?act=ST&f=15&t=166822

domingo, 11 de setembro de 2011

Setembro se chama Allende

11 de setembro tem outros significados. Dentre eles, um dos maiores abusos dos EUA na América Latina.
Confira: Setembro de chama Allende

terça-feira, 30 de agosto de 2011

Estudo vincula peste negra da Idade Média a doença atual

Especialmente para s alunos do 7º ano: http://noticias.uol.com.br/ultnot/cienciaesaude/ultimas-noticias/2011/08/30/estudo-vincula-peste-negra-da-idade-media-a-doenca-atual.jhtm

sábado, 13 de agosto de 2011

Game sobre o engenho

Clique no link e aprenda jogando sobre o Engenho de Açúcar
Game sobre Engenho de Açúcar

domingo, 31 de julho de 2011

Allende se suicidou, de fato.

O juiz chileno Mario Carroza, que investiga as circunstâncias da morte do presidente Salvador Allende (1970-1973), ordenou ao Serviço Médico Legal que entregue a sua família os restos mortais do líder, após a análise confirmar que ele cometeu suicídio. Carroza explicou que a decisão foi tomada após a comprovação e esclarecimento por parte de vários analistas nacionais e estrangeiros que Allende se suicidou no dia do golpe militar de Augusto Pinochet, em 11 de setembro de 1973. Leia  aqui o texto completo.

quarta-feira, 27 de julho de 2011

Maquetes - 2º Bimestre - 8º ano - Brasil Colônia

 Missão Jesuíta
 Engenho de Açúcar
 São Paulo 1553
 Primeira Missa
Engenho

Maquetes - 2º Bimestre - 7º ano - Roma, Constantinopla e Feudos

Roma -  Coliseu
Roma - Aquedutos
 Feudo
 Feudo
 Roma - Coliseu
 Feudo
 Roma - Casas de Banho e Aqueduto
Constantinopla

Maquetes - 2º Bimestre - 6º ano (Antiguidade Oriental)

Vejam os incríveis trabalhos que os alunos executaram no 2º Bimestre

 Antigo Egito
 Jardins Suspensos da Babilônia
 Torre de Babel
Egito Antigo

quinta-feira, 9 de junho de 2011

Quadro dos Povos da Antiguidade Oriental

Os alunos do 6º ano elaboraram juntos um quadro comparativo sobre os povos da  Antiguidade Oriental. Para isso, as características foram, recortadas e postas em cima da mesa, em filipetas. A sala foi dividida em 4 grupos - Organização Política, Legado Cultural, Economia e Região Geográfica.  Grupo que colocasse as características corretas em ordem (Egito, Mesopotâmia, Hebreus e Fenícios) ganharia meio ponto na prova.


Todos os grupos foram muito eficazes, mas a  mais rápida foi a equipe formada por Bruna, Yuri, Rafaela e Thomas. PARABÉNS!!

Mão na orelhaaa!

Vamos agitar esses plantões? Vamos!
Os alunos fazem dez perguntas cada sobre os últimos conteúdos estudados. Recortamos, dobrams, colocamos num copinho. Dividimos a sala em equipes e com a ajuda de uma sineta, daquelas de consultório de dentista, que avisa quem chegou, iniciamos o jogo. Faço a pergunta e quem souber a resposta, bate rápido a mão na sineta. A mão deve estar na orelha!
O exercício é muito bacana. Ao elaborar as perguntas, os alunos estudam a matéria. Ao responder, o grupo junta o conhecimento de cada um sobre o tema. Todos colaboram e aprimoram os conhecimentos!



Pinturas Rupestres

Trabalhamos em conjunto com os professores Marcos (Laboratório de Ciências) e Lena (Artes) as artes rupestres (arte feita na pedra, comuns na pré-história).
Aprendemos juntos tudo sobre este período fascinante! E então, no Laboratório, os alunos fizeram tintas naturais (com terra, beterraba, folhas, etc) e confeccionaram as mais bonitas pinturas na aula da professora Lena. Confira!



9º Ano: CRISE DE 1929 – A GRANDE DEPRESSÃO (1929-1933)



 
·         Aumento de interdependência econômica: A 1ª Guerra mudou o panorama econômico: a Europa ficou muito dependente dos EUA.
·         Poderio Norte Americano: Investimento em todas as partes do globo, estabelecendo relações no mundo inteiro.
·         Prosperidade dos EUA e recuperação econômica européia: Entre 1918 e 1924 a Europa se recuperou relativamente de forma rápida, o que causou efeitos diretos na economia norte-americana: as importações dos produtos americanos diminuíram consideravelmente.
·         Crise na agricultura norte-americana: A partir de 1924, a agricultura, que até então estava em plena prosperidade, vê queda de preços e aumento de dívidas e hipotecas. Ou seja, com a queda dos preços, os credores não têm como pagar aos bancos o montante devido. O quadro econômico vai ficando cada vez mais grave.
·         Especulação financeira: Facilitava-se o crédito para os pequenos investidores para comprar ações da bolsa de valores. Assim, menos investimentos eram feitos no setor produtivo, ou seja, enquanto o mercado financeiro era ágil, a situação não correspondia ao dinamismo frágil da produção. Ou seja, a movimentação da bolsa não correspondia ao aumento do consumo, que não acontecia. Resumindo: os EUA mantiveram nos anos que antecederam a crise, a mesma produção do pós-guerra, ignorando o consumo decrescente decorrente da reconstrução da Europa.
·         Crash em 1929: 24/10/1929: “quinta-feira negra”: 16 milhões de títulos foram postos à venda. Com a falta de compradores, os preços desabaram. Nos dias seguintes, a queda foi ainda maior. O presidente norte-americano Hoover dizia que a recessão era passageira e incentivava ainda mais o consumo. Resultado: colapso econômico.
·         Propagação da Crise: Bancos norte-americanos passam a repatriar capitais investidos no Exterior. Muitos bancos quebraram e com eles, grandes empresas. Há o aumento do desemprego, não há consumo, não há produção. Há o aumento das tensões sociais. Brasil, México e Argentina tiveram que destruir safras agrícolas cuja importação fora prejudicada pelo Crash.
·         Superação da Crise: A presença do Estado foi muito importante no controle da crise, onde é fundamental o papel do economista John Keynes. Outro nome importante é o daquele que seria o futuro presidente dos EUA, Franklin Roosevelt, que estabeleceu um plano de recuperação da economia chamado New Deal.
·         New Deal: Alta nos preços dos produtos através da desvalorização do dólar, o que aumentou a procura por produtos industrializados. Houve reforma no setor agrícola, garantindo moratória da divida dos agricultores, facilitação de crédito e racionalização da produção. Foram abertas frentes de trabalho, construção de estradas e prédios públicos, o que garantiu muitos empregos. Houve a garantia de um salário mínimo aos trabalhadores e limitação das horas de trabalho. Roosevelt conseguiu reverter a situação econômica, que melhorou ainda mais com a corrida armamentista do ante-guerra.
·         Efeitos da crise em outros países: Nos países periféricos, a crise causou falências e muito desemprego, além de incentivar a queda de governos oligárquicos vigentes desde os períodos de independência.

segunda-feira, 16 de maio de 2011

Chomsky: E se um comando iraquiano invadisse a mansão de Bush, o matasse e atirasse seu corpo no mar?

E aí, queridos alunos? E se a história fosse diferente? E se acontecesse do outro lado?
Aos que se interessarem, o excelente texto de Noam Chomsky. É só clicar no link!

Chomsky: E se um comando iraquiano invadisse a mansão de Bush, o matasse e atirasse seu corpo no mar?

segunda-feira, 25 de abril de 2011

25/04/2011 - 40 anos da Revolução dos Cravos

Clique no link e leia sbre a Revolução que derrubou  Salazarismo em Portugal em 1974
http://operamundi.uol.com.br/noticias_ver.php?idConteudo=3794

sexta-feira, 22 de abril de 2011

quarta-feira, 13 de abril de 2011

Peru: onda de racismo após as eleições

Leia o texto que fala das eleições no Peru: vitorioso no primeiro turno, candidato Ollanta Humala é atacado na internet e em jornais por sua origem indígena.
Clique no link abaixo

Peru vive onda de racismo após as eleições

segunda-feira, 4 de abril de 2011

VOCÊ É O AUTOR! Comentários ao texto de Frank Bajak, por Flávio Henrique

Nesse texto, eu percebi que os indígenas sempre foram discriminados, pois os policiais estão invadindo a terra deles etc... Antigamente, os Maias, Incas e Astecas eram os que “dominavam”, eles eram como governo de hoje, que comandavam todos os impérios, reis, agricultura etc. Hoje, os políticos, “não querem nem saber”, eles só querem dinheiro e não pensam em preservar a cultura indígena.
No texto, fala que muitos policiais atacaram os indígenas, para conseguir coisas que os índios já tinham conquistado antes, pois mesmo assim os índios ainda vivem sem direitos, na Guatemala por exemplo, três em cada quatro índios são analfabetos, eles nascem em casa, pois não existe pronto socorro ou hospital e grande parte das casas não possui água corrente. E ainda mesmo nessa situação, os governadores querem retirar, aliás, tomar o território deles: agora, o governo nacional mais que dobrou o orçamento da cidade, terminou a construção de um prédio.
Espero que agora o governo e a polícia se conscientizem.
Eu não achei a condição justa, pois eles não querem o bem estar dos índios e sim dinheiro no bolso; da reforma feita na Bolívia eu gostei, pois já estava na hora do primeiro presidente indígena tomar posse na América Latina; também acho um absurdo como na Guatemala eles nunca tiveram um presidente indígena, pois quem mora nas cidades não querem nem saber dos índios, depois da colonização européia os políticos tem um certo “receio” com os indígenas. Vivemos em um período de “despertar político”, pois agora os índios passaram a se manifestar contra a ação dos governantes, por isso eles começaram a entrar no poder.

domingo, 3 de abril de 2011

1492 - A conquista do Paraíso

Uma das cenas mais bonitas do filme, onde Colombo mostra a seu filho Fernando que a Terra é redonda.

8º Ano: Você faz comentário! Brasil Colônia

Trabalhamos a letra da música Brasil, de Cazuza em sala de aula. No ano de 2010, a música trabalhada foi a Canção do Subdesenvolvido, de Carlos Lyra. Disponibilizo aqui o clipe para que vocês conheçam o intérprete.

Analise o trecho a seguir da música e faça sua crítica de como nossa história foi, desde o começo,  uma trajetória onde poucos fizeram fortuna em detrimento e marginalização de muitos.

"Não me convidaram
Pra esta festa pobre
Que os homens armaram
Pra me convencer
A pagar sem ver
Toda essa droga
Que já vem malhada
Antes de eu nascer..."

9º Ano - Você Faz o Comentário

A charge abaixo, publicado em alguns jornais, satiriza a ajuda da Inglaterra ao Brasil. Financeira, é claro. Faça um comentário analisando a imagem e a frase: Houve, para o Brasil, Independência sem Emancipação
Os melhores comentários serão contemplados com 0,5 ponto na próxima prova. Boa sorte!


sábado, 2 de abril de 2011

VOCÊ É O AUTOR! Comentários ao texto de Frank Bajak, por Márcio de Oliveira

Os Povos Indígenas nos dias de hoje
            Com a colonização européia, os índios foram escravizados e utilizados como mão-de-obra. Eram importantes para a economia, porém, esquecidos como seres humanos.
            Os indígenas tem pela natureza um grande respeito e agradecimento por garantir a sua subsistência. Durante muito tempo foram obrigados a presenciar a apropriação dos recursos naturais de forma indevida.
            Hoje a realidade é outra. Através do acesso a educação e da globalização, as comunidades indígenas, assim como outras comunidades estão tendo acesso ao conhecimento possibilitando-os de lutarem pelos seus ideais, ou seja, se politizando.
            O texto “O despertar político indígena agita a América Latina” apresenta essa trajetória na melhoria de vida através de suas lutas incansáveis, onde, para defender a natureza chegam até a se sacrificar.
            A Bolívia, com seu presidente indígena promoveu várias reformas de inclusão do indígena.
Acredito que todo governante deveria promover leis para tratar toda população como cidadãos iguais ,que  independentemente da raça são todos iguais, com direitos e deveres iguais e culturas respeitadas.

sexta-feira, 1 de abril de 2011

VOCÊ É O AUTOR! Críticas ao texto de Frank Bajak, por Laura Ferreira

Para mim,o certo é tratar os índios como cidadãos, acho que eles deveriam pagar impostos e fazer tudo que os cidadãos fazem. Pois não é só porque a pessoa é descendente indígena que as pessoas devem pensar que não tem direito nenhum.   
  Eu acho que Evo Morales fez  que deveria ser feito, pois em seu país haviam pessoas que tinham preconceito contra indígenas,mesmo tendo na família um "fundo indígena".
  Para o assunto sobre Guatemala, acho que um indígena pode sim ser um governante,desde que tenha condições, ou seja, saber ler, escrever e governar direito.
   A colonização européia exterminou os índios pois houve muitas mortes e os colonizadores europeus além de se apropiar de suas terras, destruíram sua cultura.
   Podemos dizer que vivemos em um período de "despertar político dos indígenas" porque os índios não têm mais aquela imagem de só usar arco e flecha, lanças e cocar, pois nos lugares onde vivem os povos indígenas tem até internet.
   Eu simplesmente acho que os índios não deveriam ser reconhecidos apenas como "índios": deveriam ser reconhecidos como cidadãos pelo que fazem e são.

quinta-feira, 31 de março de 2011

VOCÊ É O AUTOR! Críticas ao texto de Frank Bajak

A partir de agora, todos os alunos do Fundamental II poderão ser autores do Blog na sessão Você é o autor. 
Para começar, serão publicadas aqui, as melhores reflexões que os alunos do 8º ano - 2011 fizeram acerca do texto de Frank Bajak. O exercício valeu muito a pena!
Inaugurando, começamos com o texto crítico de Matheus Barbosa Gastaldo. Parabéns, Matheus.


Índios

      Toda pessoa tem seu direito, seja ela índia, negra, branca, etc, isso é uma lei. Mas então por que os indígenas são menos alfabetizados que os brancos? Num país como a Guatemala, metade de sua população é indígena e nunca tiveram um presidente índio. No Brasil eu não aprovo índios na presidência, eles não pagam impostos, se eles querem ser pessoas normais, eles deveriam pagar impostos como um cidadão de direito normal.
      Mesmo com essa injustiça dos impostos, isso só ocorre no Brasil, e mesmo no exterior, eles ainda são muito injustiçados, Evo Moralles inaugurou faculdades indígenas e outros benefícios para tentar fazer com que eles entrem na sociedade, como um cidadão normal.
      Eu acho, que a visão dos indígenas hoje, se deve ao fato da colonização européia, que  ao escravizá-los os fizeram injustiçados até os dias de hoje.
      Hoje, cada vez mais, os indígenas estão entrando em nossa sociedade, estamos vivendo um “despertar político” indígena, onde eles estão cada vez mais, participando da política, e criando leis para viverem melhor.

O despertar político Indígena na América Latina


Despertar político indígena agita a América Latina


No Equador, os Shuar estão bloqueando rodovias para defender seus campos de caça. No Chile, os Mapuches estão ocupando fazendas para pressionar por terra, escolas e postos de saúde. Na Bolívia, uma nova constituição dá aos 36 povos indígenas do país o direito de autorregulamentação.
Em toda a América Latina, e especialmente nos Andes, um despertar político está encorajando os índios que tem vivido quase como cidadãos de segunda classe desde a conquista espanhola.
Grande parte disso é resultado de uma melhor educação e comunicação, especialmente com a Internet, que permite que os líderes nativos em vilarejos remotos compartilhem ideias e estratégias através das fronteiras internacionais. Mas boa parte disso nasceu da necessidade: os países latino-americanos estão embarcando em uma caça de recursos sem precedentes, movendo-se em terras que os índios consideram como suas – e cuja característica primitiva e intacta é a chave de sua sobrevivência. "O movimento indígena se levantou porque o governo não respeita os nossos territórios, os nossos recursos, a nossa Amazônia", disse Romulo Acachu, presidente do povo Shuar, ladeado por guerreiros que portam lanças de madeira e listras pretas pintadas em seus rostos.
Há um mês, os Shuar colocaram bloqueios de arame farpado nas pontes nas florestas do sudeste do Equador para protestar contra a legislação que permitiria a instalação de minas nas terras indígenas sem o seu consentimento prévio e que colocaria a água sob o controle do Estado. No dia 30 de setembro, uma professora indígena foi morta em uma disputa com a polícia."Se houver mil mortes, elas serão boas mortes", disse outro líder shuar, Rafael Pandam. Os Shuar venceram pelo menos esse round.
Uma semana depois do assassinato, o presidente Rafael Correa recebeu cerca de 100 líderes indígenas no palácio presidencial e concordou em rever as leis. Correa, anteriormente, havia chamado os índios de "infantis" por sua insistência em serem consultados sobre as concessões às mineradoras. Mas ele não precisou ser lembrado de que os nativos – um terço da população – se tornaram um constituinte indispensável e ajudaram a derrubar o governo equatoriano no ano 2000.
Os índios são um em cada dez dos 500 milhões de habitantes da América Latina. Em algumas partes dos Andes e da Guatemala, eles são muito mais numerosos. Porém, eles continuam muito mais pobres e menos educados do que a população em geral. Cerca de 80% vivem com menos de US$ 2 por dia – uma taxa de pobreza que é o dobro do da população em geral, de acordo com o Banco Mundial –, enquanto cerca de 40% não têm acesso aos tratamentos de saúde.
As ameaças às terras indígenas cresceram nos últimos anos. Com a diminuição das reservas de petróleo em todo o mundo e o crescimento da demanda por minerais e madeira, os interesses por petróleo e mineração estão unindo os extrativistas na invasão das terras indígenas tradicionais. "Os índios têm progressivamente perdido o controle e a propriedade dos recursos naturais em suas terras", disse Rodolfo Stavenhagen, um proeminente sociólogo mexicano que foi, durante grande parte da última década, advogado-chefe da ONU para os índios. "A situação não é muito encorajadora". É por isso que as revoltas sobem e descem nos Andes.
No Peru, ao sul das terras dos Shuar, o governo dividiu mais de 70% da Amazônia em blocos de exploração de petróleo e começou a vender concessões. Temendo a contaminação de suas áreas de caça e pesca, os índios começaram a montar bloqueios esporádicos de estradas e de rios no ano passado.
No dia 05 de junho, a polícia abriu fogo contra os índios em um bloqueio de estrada nos arredores da cidade de Bagua, onde a floresta se encontra com as encostas andinas. Pelo menos 33 pessoas foram mortas, muitas delas policiais. Os índios não se mostraram arrependidos pela resistência. "Quase tudo o que temos vem da floresta", diz um dos manifestantes, um grande e forte professor do ensino fundamental da tribo Awajun chamado Gabriel Apikai. "As folhas, a madeira e as vinhas com as quais construímos nossas casas, a águas de nossos riachos, os animais que comemos. É por isso que estamos tão preocupados".
Mais ao sul, ao longo da maior cadeia de montanhas do mundo, a polícia chilena está protegendo 34 fazendas e áreas de corte de madeira que os índios Mapuches tomaram como alvos para ocupações e sabotagens. Os Mapuches, que dominaram o Chile antes da conquista espanhola, contam agora com menos de 10% de seu povo e detêm 5% de suas terras – dentre as menos férteis. Os ativistas Mapuches, que se mobilizam por mais terras e maior acesso à educação e ao tratamento de saúde, intensificaram a desobediência civil neste ano. Em agosto, a polícia, fazendo uma desapropriação, matou um mapuche, e oito ficaram feridos. "Se o governo e a classe política não ouvirem as nossas demandas, a situação irá ficar muito mais difícil", disse o líder mapuche José Santos Millao, em Santiago. Ele rejeita a criação de um Ministério de Assuntos Indígenas pela presidenta Michelle Bachelet, considerando-a uma "cortina de fumaça".
Em nenhum lugar o poder indígena é mais evidente do que na Bolívia, que elegeu o seu primeiro presidente indígena, Evo Morales, em dezembro de 2005. Morales dissolveu o Ministério de Assuntos Indígenas e Povos Originários, chamando-o de racista, em um país onde mais de três em cada cinco habitantes são aborígenes.
Em fevereiro, os eleitores aprovaram uma constituição que cria um Estado "plurinacional" e concede status soberanos aos nativos da Bolívia. Antigos modelos de governo aborígene, justiça comunitária e mesmo cura tradicional estão agora legalmente em equilíbrio com a lei e a ciência modernas.
Na capital, La Paz, as "cholitas" – índias com chapéus tradicionais e mantos bordados – agora apresentam regularmente telejornais. Concursos de beleza como o "Miss Cholita" estão em voga, e as estrelas nativas do hip-hop exibem-se nas danceterias.
No palácio presidencial, Morales – um ex-fazendeiro de coca aymara que conheceu a fome quando criança – almoça periodicamente com os guardas palacianos mais baixos na hierarquia. Morales está assegurando que os lucros da extração de gás natural e de minérios sejam distribuídas igualmente e que a água – cuja privatização na cidade de Cochabamba causou uma revolta no ano 2000 – nunca mais seja privatizada. Ele também está pressionando para tornar os serviços de energia públicos.
Morales fundou três universidades indígenas, formalizou cotas para índios nas Forças Armadas e criou uma escola especial para aspirantes diplomatas que tenham histórico nativo. E está promovendo uma campanha para exigir que todos os servidores públicos tenham fluência em pelo menos uma língua nativa.
"Não há como voltar para o passado", diz Waskar Ari, um aymara que mudou seu nome para Juan na década de 70 para que pudesse ser aceito como professor do Ensino Médio em uma escola particular de La Paz. Agora, lecionando na Universidade do Nebraska, nos EUA, Ari compara o "renascimento" de seu país com o abandono do apartheid em outro continente, há duas décadas. "Finalmente", diz ele orgulhoso, "a Bolívia não é mais a África do Sul da América Latina".
O trabalho de base legal para a obtenção de poderes por parte dos índios latino-americanos foi coroado com uma Declaração dos Direitos dos Povos Indígenas da ONU, em setembro de 2007. Mesmo que não obrigatória, ela aprova o direitos dos povos nativos a suas próprias instituições e territórios tradicionais. Ela foi quase universalmente abraçada pelos governos latino-americanos. Também ajudou a que os índios obtivessem algumas grandes conquistas legais. Em 2007, a Suprema Corte do Belize legislou em favor das comunidades mayas que desafiaram o direito do governo de arrendar suas terras aos interesses madeireiros.
Uma lei semelhante da Corte Interamericana de Direitos Humanos em defesa das moradias na floresta dos descendentes de escravos Saramaka, no Suriname, reforçou que os grupos indígenas devem consentir com grandes projetos de desenvolvimento.
Em dezembro passado, o governo da Nicarágua finalmente garantiu a propriedade de terras coletivas ao povo Mayagna, cumprindo a famosa lei de 2001 da Corte Interamericana de Direitos Humanos que afirmava que o governo não tinha nenhum direito de vender concessões de propriedade sobre as terras indígenas.
No mês seguinte, a Corte Constitucional da Colômbia estimou que mais de um milhão de povos indígenas estão "em perigo de extermínio cultural e físico" e pediu que os governos os protejam.
E em maio, a Suprema Corte do Brasil ordenou que os produtores de arroz deixassem a tão disputada reserva Raposa Serra do Sol – 1,7 milhão de hectares habitados por 18 mil índios na região mais ao norte da Amazônia.
Apesar das disposições legais, os índios continuam sendo cidadãos de segunda classe. Apenas um representante indígena foi eleito até hoje ao congresso nacional do Brasil, de acordo com o escritório do governo que supervisiona questões relacionadas aos índios, que ocupam vastas áreas da Amazônia, mesmo que eles respondam por menos de 5% da população. Na Guatemala, onde cerca da metade da população é descendente dos Mayas, nenhum índio até hoje chegou ao governo nacional.
As desvantagens educacionais perpetuam a iniquidade. Na Guatemala, três em cada quatro índios são analfabetos, afirma a ONU. No México, onde 6% da população é analfabeta, o número chega a 22% entre os índios adultos. Até na Bolívia, apenas 55% das crianças indígenas terminam o Ensino Fundamental, comparados aos 81% das outras crianças.
Os esforços para "descolonizar" continuam frágeis. No leste da Bolívia – onde as Nações Unidas afirmam que muitos milhares de índios Guaranis, incluindo crianças, trabalham praticamente como escravos em grandes Estados –, Morales prometeu autonomia. Mas a elite da região, os oponentes mais ferozes de Morales, não irão deixar que isso ocorra sem uma disputa.
Obter autonomia seria menos contencioso para os índios nas altas cidades do oeste, como Jesus de Machaca, em parte porque a terra em questão produz muito pouco.
Jesus de Machaca é um vilarejo agrícola de terras poucos produtivas próximo do Lago Titicaca, que possui mais de 96% de índios Aymaras. Ele está entre as 12 cidades bolivianas, em grande parte Aymaras e Quechuas, cujos habitantes irão votar, no dia 06 de dezembro, para se tornar autônomos. Sob autorregulação, eles irão legalizar suas práticas de governo que precedem o império Inca.
Os líderes locais, chamados mallkus, são democraticamente eleitos por suas comunidades em eleições públicas, que então escolhem os principais oficiais do vilarejo. Os cargos são restritos a um ano. O sistema é mais parecido ao socialismo do que ao capitalismo.
O vice-prefeito Braulio Cusi afirma que a autonomia irá beneficiar muito a comunidade, onde quase todos os 13.700 habitantes vivem em casas de tijolos de barro e usam esterco de vaca como combustível para cozinhar, onde grande parte das casas não possui água corrente, e os bebês nascem em casa, porque não há hospital ou postos de saúde. "Cooperativas de leite, de processamento de queijo... haverá trabalho", diz Cusi, trajando um chicote de couro branco sobre o seu poncho como sinal de autoridade. Ele prevê a construção de um abatedouro e espera atrair um veterinário. Os mais de 900 quilômetros quadrados da cidade estão dedicados em grande parte à criação de gado, lhamas e ovelhas, de tomates e quinoa [grão típico da Colômbia]. Adquirido nos séculos XVI e XVII por nativos que se recusaram a se tornar arrendatários, o território é de propriedade comum, mas dividido entre os moradores. Vender para pessoas de fora é proibido. Jesus de Machaca deu o seu primeiro passo rumo à autonomia quando se tornou uma municipalidade independente em 2002. Depois, elegeu o seu primeiro prefeito, também um mallku.
O governo nacional mais do que dobrou o orçamento da cidade. Mais de 70% das casas têm agora eletricidade – uma em cada dez em 2001 –, e recém terminou a construção de um prédio municipal de três andares, com pisos de parquê e portas de carvalho. A cidade está até construindo um estádio de futebol – com grama sintética, indica um vereador orgulhoso. "Antes, éramos esquecidos", afirma Cusi depois de assistir a bandeira Wiphala dos povos indígenas dos Andes ser hasteada na sombra de uma imponente Igreja colonial espanhola. "Agora, nós iremos definir, do nosso jeito, como vivemos – de acordo com nossos próprios costumes e práticas".

segunda-feira, 21 de março de 2011

Maquetes: 100 anos de Imigração Holandesa

Representando as cidades de Arapoti, Castrolanda, Não-Me-Toque e Carambeí e confeccionadas pelos alunos do 6º ano, as maquetes fizeram o maior sucesso durante o passeio ciclístico ocorrido no último domingo, 20/03/2011.










terça-feira, 15 de março de 2011

O TOP 5 DOS IMPERADORES LOUCOS DE ROMA

5- Cômodo

Cômodo foi imperador de 177 a 192. Costumava descer à arena para lutar como gladiador em violentos espetáculos públicos. Mas, ao contrário do que acontecia nos combates comuns, o imperador não corria grandes riscos: seus adversários sempre o deixavam vencer e depois tinham as vidas poupadas. Além de se achar um gladiador invencível, Cômodo acreditava ser o semideus Hércules e exigia que o adorassem como tal.


4- Nero

Nero foi imperador de 54 a 68. Ele foi responsabilizado pela morte de sua própria mãe, de sua primeira esposa e de ter mandado envenenar um meio-irmão. Provavelmente não foi Nero quem provocou um incêndio arrasador em Roma. Mas isso não limpa seu "currículo" de outras bizarrices, como o suposto hábito macabro de lançar cristãos a cães ferozes e esfomeados, que os despedaçavam vivos.

3- Heliogábalo

Heliogábalo foi imperador de 218 a 222. Com um comportamento pra lá de excêntrico, castrou-se publicamente em nome de um culto religioso. Em outro momento, tentou impor aos romanos a adoração de um deus estrangeiro. O povo também acreditava que Heliogábalo era travesti, crença reforçada por seu costume de indicar para altos cargos rapazes que se destacavam só pela beleza.

2- Cláudio

Cláudio foi imperador de 41 a 54. Desconfiado de que sua esposa promovia orgias com os amantes, ele teria ordenado que ela fosse executada, juntamente com 300 suspeitos de participar das festinhas. Entre as "diversões" de Cláudio estaria o hábito de assistir às sessões onde criminosos eram torturados até a morte. Também tomava decisões folclóricas, como autorizar a livre flatulência (pum!) durante os banquetes.

1- Calígula

Calígula foi imperador de 37 a 41. A maior loucura disseminada deste imperador, é que teria nomeado seu cavalo Incitatus como cônsul, alto cargo de oficial público que tinha como principal função comandar exércitos. Inclusiva, dormia com ele na cama. Calígula ficou famoso, também, por sua crueldade e pelas baixarias. Ele teria determinado que criminosos fossem servidos vivos como refeição para animais selvagens e foi acusado de ter casos amorosos com suas três irmãs.

BÔNUS

Adriano

Adriano foi imperador de 117 a 138. Admirador da cultura grega, Adriano decidiu reconstruir a cidade sagrada dos judeus, Jerusalém, adotando o estilo grego. Esse "capricho" teria agravado a insatisfação dos judeus, que iniciaram uma violenta revolta contra Roma. Chegou, também, a ser chamado de "Nero bem-sucedido" pela megalomania de suas obras públicas - por onde passava, fazia grandes monumentos.

*Esta lista foi extraída e adaptada da revista "Mundo Estranho"

Nossa História

Para as aulas inaugurais de história, os alunos do 6º ano contaram um pouco da sua vida para os amigos, trazendo para a escola seus objetos de infância mais queridos. O interessante é que, ao procurá-los em suas casas, tiveram que conversar um poucos com os pais e ficaram sabendo algumas curiosidades sobre suas prórias histórias de vida.


segunda-feira, 14 de março de 2011

Cenas de Sunshine - O despertar de um Século, de István Szabó, 1999


Cenas do belíssimo filme estrelado por Ralph Fiennes e que ilustra muito bem a temática da 1ª Guerra Mundial

sábado, 12 de março de 2011

Resultado da Atividade "Você faz comentário" - 9º Ano

Parabéns a todos que participaram da atividade! Os comentários mostraram que a classe tem um excelente nível crítico. Todos os participantes foram contemplados com 0,25 na nota final da prova aplicada no dia 01/03. Os contemplados com 0,5 foram Gabriela Antunes, Patrícia e Peter. Parabéns!

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

UNIFICAÇÃO ITALIANA

• Europa (1815-1870)

_ Equilíbrio Europeu - com o Congresso de Viena, lnglaterra. França, Prussia Austria e Rússia - disponibilizaram recursos e territórios foram divididos, para que nao emergisse umn novo Napoleao. Russia se rebela contra o equilíbrio e provoca a "Guerra da Crimeia" (1853-1856) contra a Turquia. As potências ficaram ao lado da Turquia e a Russia foi derrotada.

- Ecos da Revolução Francesa - Liberalismo - Formas representativas de governo, tentando minar a existência de regimes absolutistas.

Nacionalismo - Nao existe uma unica definição. Consiste em uma força política capaz de mobilizar multidões - população com cultura, etnia e cultura comuns, alem de território.

- Reordenamento Politico da Europa - As Unificacoes (1860-1870) - A disputa por matéria- prima faz com que a Equiifbrio Europeu seja abalado. Sardenha - Piemonte e a Prussia iniciam seu processo de unificação, para estimular a economia .

• Unificação da Italia

- Italia - Expressão geográfica (tinha identidade cultural mas não um território em comum). Depois do Congresso de Viena, ficou dividida entre 7 estados onde a região de melhor condição era a de Sardenha-Piemonte.

- O Risorgimento e as revoluções de 1848-1849 - Movimerto intelectual que queria lutar pela unificação italiana.

L' Italia fara de se (a ltália fará por si própria) - Sob a liderança de Giuseppe Mazzini, acreditava que com a ajuda de Sardenha-Piemonte acontecena a unificação. O movimento fracassa, fazendo entender que sem a ajuda francesa, não consegueriam a unificação.

- Cavour e Conferencia de Plombieres - Camilo Senso di Cavour consegue o apoio da França.

Guerra Austro-Piemontesa (Guerra da Italia) - Maio-Julho 1859- Vitórias piemontesas no início e petirção de armistício (Villafranca) por Napoleao III
_ Anexação da ltalia Central e Reino das Duas Sicilias - Toscana, Parma, M6dena e Rornarha foram anexados ao Piemonte por plebiscito. Com ajuda de Garibaldi e dos camisa-vermelhas, se anexa e reino das duas Sicilias, Marcas e Umbria.

_ 1861 - Forma-se a reino da Italia. Victor Emanuel é proclamado rei. Ficam fora do reino: Roma, Veneza, Trentino, Ístria e Trieste. A igreja nao admite a anexação do Vaticano declarando a Questãoe Romana.

- O irredentismo - A Unificação é copletada em 1870, porém Ístria, Trietes e Trentino estavam sob domínio da Áustria (regiões conhecidas como Itália Irredenta, ou seja "não resgatada", situação que alimentou o nacionalismo Italiano. No início do século XX, a Itália vivia uma monarquia Parlamentarista, o voto era censitário e havia muita corrupção. O norte era muito industrializado enquanto que o sul, atrasado. 

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Você faz o comentário! 9º Ano

"Em 1905, era publicado A América Latina: Males de Origem, de Manuel Bonfim. Nele, o autor discordava de que o clima tropical, a miscigenação e as chamadas “raças inferiores” fossem as causas do atraso dos países do continente, como vários ensaístas da época insistiam em afirmar. Em um livro “duro para os preconceitos de seu tempo”, segundo o crítico Antonio Candido, Bonfim explicava o fenômeno por meio da noção de parasitismo, emprestada das ciências biológicas. Criticava o governo, as elites e a exploração das colônias pelas metrópoles – e dos trabalhadores (livres ou escravos) pelos patrões (ou senhores). Foi muito criticado por seus contemporâneos, como Sílvio Romero, que o atacou numa série de 25 artigos num semanário carioca em 1906". (Aventuras na História)

Faça uma breve pesquisa sobre a condição dos países da América Latina hoje em comparação aos países europeus e faça um comentário: será que esta condição tem a ver com a colonização de exploração, sofrida por estes países? 

Os melhores comentários ganharão 0,5 ponto na prova do dia 01/03! Boa sorte!

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Jogando War

Para entender um pouco da estratégia da conquista de territórios durante a Segunda Guerra Mundial, os alunos do 9º ano se dispuseram a lutar... literalmente! Tiveram que quebrar a cabeça durante muitas partidas de War. Valeu a pena!


Guerra de Troia

Os alunos do 6º ano, em 2010, deram um show na dramatização da Guerra de Troia, contando com detalhes a consagrada história de Homero em... 7 minutos! Vejam algumas fotos!

Maquetes de História

Nossos alunos, durante os anos de 2009 e 2010, aprenderam muito e de uma forma divertida: fazendo suas prórprias maquetes. Com muita criatividade e reaproveitando materiais, o resultado não poderia ser melhor. Parabéns a todos os historiadores-artistas!