sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

Segunda Guerra no Facebook

E se a Segunda Guerra Mundial fosse articulada pelo Facebook?
Vale a pena ver este link, retirado do blog http://historiablog.wordpress.com/2012/12/26/a-segunda-guerra-mundial-no-facebook/ ! Muito interessante!


sábado, 8 de dezembro de 2012

Disney contra o Nazismo





Como uma parte do esforço de guerra americano, Walt Disney resolveu produzir vídeos anti-nazistas para propagandear os malefícios do III Reich para as crianças num curta-metragem. Ele foi originalmente chamado em inglês de "Donald Duck in Nutzi Land", mas posteriormente ficou conhecido como "Der Fuehrer's Face".
O filme chegou a ganhar um Oscar de Melhor Curta-Metragem animado no ano de 1942, e é 
constantemente lembrado pelos críticos como uma das melhores animações de todos os tempos. Apesar disso, pelo filme mostrar o Pato Donald tornando-se um nazista, a Disney preferiu não circular o filme para o público em geral.

Segue um link para episódios, legendado em português:

http://www.youtube.com/watch?v=dlK8yfOdweg

http://www.youtube.com/watch?v=EPvQZzcIh60


Fonte: página do Facebook "História da Depressão" http://www.facebook.com/pages/Hist%C3%B3ria-da-Depress%C3%A3o/184409798320689

domingo, 12 de agosto de 2012

1808

Na última aula sobre Chegada da família real e Independência do Brasil, trabalhamos com o Livro D. JOão Carica, De Lília Schwartz e Spacca. Minhas alunas de 8º ano (7ª série) Caroline, Geovana, Larissa, Luana e Sabrina escreveram um poema super legal sobre a chegada da família real no Brasil. Postarei aqui para que todos confiram:

1808
Tropas mandou Napoleão
Para D. João do trono arrancar
E o seu reinado acabar

Os soldados franceses

Muitos não chegaram
E os que restaram,
Doentes estavam


Para fugir,
E de Napoleão escapar,
O príncipe tentou os enganar
E as tropas atrasar.

Portugal e Inglaterra aliança fizeram

Proteção Portugal queria
Benefícios Inglaterra recebia

O vento a viagem atrapalhou

A tropa francesa ali chegou
Os portugueses tiveram que fugir
E para o norte subir

Na linha do Equador chegaram

Com piolhos estavam
E as cabeças rasparam

No Brasil eles chegaram

E na Bahia eles pararam
A população festejou
Mas confusa ficou.

A Abertura dos Portos queriam

E isso conseguiram
A aliança havia funcionado
E nada tinha prejudicado.

A ciência logo evoluiu

E uma escola de cirurgia construiu

As pessoas mais melhorias queriam

Mas no final nada teriam
Propriedade Real as suas casas viraram
E sem moradia ficaram!

sexta-feira, 27 de julho de 2012

7 fatos da História que ajudam a entender as Olimpíadas  

Marcel Verrumo 26 de julho de 2012
A partir desta semana, Londres vai sediar a 30ª edição das Olimpíadas da Era Moderna. É cenário de um evento histórico.
Você conhece a história das Olimpíadas? Vamos recapitular. Disputados pela primeira vez em 776 a.C., os Jogos Olímpicos foram criados pelos gregos em homenagem a Zeus, Apolo, Afrodite e aos outros deuses cultuados na Grécia Antiga. O nome vem da cidade onde eles aconteciam, Olímpia, varrida do mapa no século VI por um terremoto. Mas, quando Olímpia veio abaixo, os Jogos já haviam acabado já que, em 393 d.C., o Imperador romano Teodósio I alegou que se tratava de um evento pagão e pôs fim à festa.
Já os jogos da Era Moderna são disputados desde 1896. Em 2012, a 30ª edição acontece em Londres. Disso você também já sabe. Mas talvez ainda não tenha parado para pensar em como guerras e questões políticas mudaram os rumos dos jogos. Veja 7 fatos históricos que ajudam a entender a evolução das Olimpíadas.
1. Independência da Finlândia (1912)
O finlandês Hannes Kolehmainen, atleta dos 5 mil, 10 mil metros e do cross-country, foi medalha de ouro em 1912. Quando subiu no pódio, fez um gesto polêmico ao ver a bandeira da Rússia ser hasteada. É que, na época, a Rússia incorporava a Finlândia. “Preferia ter perdido a ver aquela bandeira no alto”, ele teria dito. A vitória e a polêmica reforçaram o movimento nacionalista que culminaria com a independência da Finlândia.
2. Primeira Guerra Mundial (1916 e 1920)
A guerra altera o calendário Olímpico. Em 1916, os Jogos, que seriam realizados em Berlim (Alemanha), são adiados por conta do conflito. A edição seguinte, em Antuérpia (Bélgica), não foi cancelada, mas os países derrotados na guerra não foram convidados: Áustria, Alemanha, Bulgária, Hungria e Turquia. Aproximadamente 2500 atletas competiram e, desses, cerca de um terço havia estado no front anos antes.
3. Hitler e a Segunda Guerra Mundial (1936)
Os Jogos foram realizados em Berlim, na Alemanha e, ao que parece, os desentendimentos políticos invadiram o pódio. Há um mito de que Adolf Hitler teria se recusado a cumprimentar o atleta americano Jesse Owens, ouro no salto a distância.  O episódio se repetiria quando Cornelius Johnson, atleta negro, venceu o salto em altura e o chanceler nazista se retirou antes da premiação. Os incidentes teriam resultado em uma advertência do führer pelo Comitê Olímpico Internacional.
4. Alemanhas unidas (1960)
As Olimpíadas aconteceram em Roma e o Papa teve o privilégio de poder assistir a alguns jogos da janela de sua residência. Em tempos de Guerra Fria, a Alemanha estava divida. Os Jogos Olímpicos de 1960 as uniu (mesmo que por um breve período), já que as nações decidiram competir juntas. A bandeira que as representava era a dos cinco anéis Olímpicos e seus hinos foram substituídos pela música Ode à Alegria, parte da 9ª sinfonia de Beethoven.
Mas a história não acaba aí. O clima de tensão invadiu a luta greco-romana entre o soviético Avtandi Koridze e o búlgaro Dimitro Stoianov. Koridze falou algumas palavras no ouvido do búlgaro e o derrotou em seguida. Era uma ameaça usando o Partido Comunista. Koridze não foi desclassificado e levou a medalha de ouro.
5. Movimento negro (1968)
Nos Jogos do México, o destaque ficou por conta do Movimento Negro, em ascenção no Estados Unidos. Tommi Smith e John Carlos, medalhistas ouro e bronze nos 200 m, subiram no pódio descalços, gesto que simbolizou a pobreza dos negros nos EUA. Quando o hino começou a tocar, ergueram os punhos fechados, o que representa a integração dos negros e é a saudação do movimento Pantera Negra. Os atletas Vincent Mathews, Ronald Freeman, Larry James e Lee Evans, dos 4 X100 m, repetiram o gesto do Pantera Negra e cobriram a cabeça com boinas negras, expressando que a liberdade mencionada no hino americano servia apenas para os brancos.
6. Atentados terroristas (1972)
Em 1972, a Trégua Sagrada das Olimpíadas foi desrespeitada. No início dos Jogos, realizados em Munique, oito terroristas palestinos da organização Setembro Negro invadiram os alojamentos da delegação de Israel, mataram dois e fizeram nove reféns. Os terroristas exigiam a libertação de 2500 extremistas presos em Israel, além de um avião para a fuga. O desfecho foi dramático: os nove atletas foram assassinados, além de quatro terroristas e um policial. A história é retratada no filme Munique, de Steven Spielberg.
7. A China e a independência do Tibete (2008)
Na última edição dos Jogos, realizados em Pequim, a região do Tibete, ao sul da China, ficou em destaque. Pegando carona na divulgação trazida pelo evento, monges e simpatizantes protestaram, pedindo a independência da região do Tibete. A China repreendeu o movimento com violência, atitude que rendeu ameaças (não cumpridas) de boicotes econômicos.
Será que as Olimpíadas de Londres de 2012 reservam alguma surpresa para a História?

terça-feira, 17 de julho de 2012

Maquetes 2º Bimestre de 2012


Meca e a Kaaba - Mariana, Rafaela, André, Thiago e Geraldo, 7º Ano
 Panteão de Roma - João Pedro, João Vitor, Guilherme e Denis, 7º ano
 Feudo - Nelson, Lorraine, Raphaela, Bruna e Tiago, 7º ano
 Constantinopla - Laura G., Laura de Wit, Nathália e Martin, 7º ano
 Aldeia Indígena, Camilo, Felipe, Raphaela e Flavio, 8º ano

 Engenho de Açúcar - Yarlen, Juliana, Lucas e Rodrigo, 8º ano
  


Coliseu e Casas de Banho de Roma - Yuri, Marco Antonio, Amália e Julia, 7º ano

Incas - Rafael, Maria Vitória, Julia, Feliz e Marcel, 8º Ano


Maias - Carolina, Pedro, Gabriel e Matheus - 8º ano


quinta-feira, 14 de junho de 2012

Feliz aniversário, Che Guevara!

Texto interessantíssimo sobre o guerrilheiro, morto em 8 de outubro de 1967. Feliz aniversário, comandante =)






Em outubro de 1967, Che foi executado na Bolívia por militares locais que queriam barrar sua guerrilha. Com ele, morria seu plano de unificar a América Latina em uma nação comunista. Se Che tivesse escapado dessa, teria uma vida dura pela frente. Como seu grupo se escondia e mantinha distância das cidades, faltava adesão das massas à causa. Che precisaria conquistar esse apoio popular gradualmente para construir sua nação.

Países como Brasil, Peru e Paraguai estavam sob regime militar. Não seria inteligente enfrentá-los de cara. Che precisaria conquistar primeiro a Bolívia, contando com o apoio que ganharia por escapar vivo do atentado. A partir daí, o lógico seria investir na conquista de países como o Chile, onde a esquerda ganhava força sob o comando de Salvador Allende. Só assim, aumentando a adesão à causa, ele conseguiria enfrentar os governos mais resistentes. Mas levaria tempo - talvez só lá pelos anos 80 ele formaria, enfim, sua imensa república.

Che seria o governante central, mas passaria a administração regional para companheiros de guerrilha. "Cada país tinha suas particularidades. Até que a América Latina passasse pela revolução, cada território teria seus líderes", diz o historiador Luiz Bernardo Pericás, autor de dois livros sobre Che. Junto com seus representantes, Che decretaria a coletivização do trabalho e colocaria a economia desse enorme bloco nos moldes comunistas. "O Brasil e toda a nação latino-americana teriam indústrias estatais e campos de produção agrícola. Nos centros urbanos haveria espaço para a iniciativa privada, mas para pequenos comerciantes", afirma Amir Assad, economista da UFMG.
O sonho duraria pouco. Com o fim da União Soviética em 1991, a utopia comunista estaria morta. E a república de Che possivelmente se fragmentaria, como aconteceu com as repúblicas soviéticas. Alguns países resgatariam a autonomia. Pero sin perder la ternura - e algumas cositas compartilhadas com os hermanos.


O Brasil pós-Guevara

Um turista que passasse por aqui encontraria muita salsa no pé e uma língua bem engraçada



Ginga latina

Nem só de samba viveria o Carnaval. Os anos 80 seriam de valorização das culturas de massa na república de Che, de acordo com a cartilha comunista. O intercâmbio de programas de TV, cantores e bandas faria os brasileiros bailarem ao som de danças como mambo, salsa e zouk, expressões artísticas bem populares.

Che de Adidas

Che já teria deixado a América Latina há tempos. Depois de concluir a revolução por aqui, tentaria derrubar outras ditaduras na África e lutaria até pendurar a boina. "Ficar no poder por muito tempo não combinava com ele", conta o cientista político Kleber Chagas. A imagem que teríamos de Che Guevara não seria a do rosto do jovem guerrilheiro, e sim a de um Che envelhecido. Talvez usando Adidas, como Fidel Castro.

O coletivo nos coletivos

A economia da república desaceleraria por causa da coletivização. A população entraria nas décadas seguintes empobrecida. Os brasileiros não teriam vivido a ascensão das classes mais pobres dos anos 90. E até hoje estariam longe de conseguir comprar carro - todo mundo dependeria de ônibus.

Beijo, me liga. No fixo

Che defenderia que as empresas permanecessem sob controle estatal. A falta de concorrência atrasaria a inovação e o desenvolvimento em serviços básicos, como telefonia. Com uma operadora só de celular, fazer uma ligação da rua seria dureza.

Portuñol, língua oficial


No Brasil, Che encontraria 90 milhões de pessoas falando português. O idioma não morreria, mas incorporaríamos gírias e expressões em espanhol, falado por mais de 190 milhões na América. E poderíamos ter assistido a programas como Chaves na língua original.

Fontes Kleber Chagas Cerqueira, historiador e doutor em ciências políticas pela UnB; Luiz Bernardo Pericás, historiador e autor dos livros Che Guevara e a Luta Revolucionária na Bolívia e Che Guevara e o Debate Econômico em Cuba; Vitor Izecksohn, professor de história da UFRJ; Osvaldo Coggiola, professor de história da USP; Amir Assad, economista da UFMG; Che Guevara - Uma Biografia; Che Guevara: A vida em Vermelho.

terça-feira, 29 de maio de 2012

Noite de São Bartolomeu

Para os alunos do 8º ano (Escola São Paulo) e 6ª série (SEDUC), uma cena do filme Rainha Margot, que ilustra a Noite de São Bartolomeu.

Diretor: Patrice Chéreau
Elenco: Isabelle Adjani, Daniel Auteuil, Jean-Hugues Anglade, Virna Lisi, Vincent Pérez, Pascal Greggory, Asia Argento.
Classificação: 18 anos
Produção: Claude Berri
Roteiro: Patrice Chéreau, Danièle Thompson
Fotografia: Philippe Rousselot
Trilha Sonora: Goran Bregovic
Duração: 161 min.
Ano: 1994
País: França/ Alemanha/ Itália
Gênero: Drama
Cor: Colorido

Fazendo Papiros!

Hoje iniciamos o processo de fazer o papel dos egípcios. Vai dar certo!

Clique aqui e assista ao vídeo que ensina a fazer Papiros


domingo, 22 de abril de 2012

Filosofighters

Uma versão do Street Fighter com os principais nomes da Filosofia.
Experimente! http://super.abril.com.br/multimidia/filosofighters-631063.shtml


Super Trunfo Histórico

Olhem que bacana!
Agora podemos jogar Super Trunfo com grandes personagens da História. É só acessar o link http://quadrinhosdehistoria.com/category/trunfo-historico/ !


quarta-feira, 11 de abril de 2012

As queridas Gabriela, Stefany e Helena representaram a Escola São Paulo, de Holambra na Febrace (Feira Brasileira de Ciência) com o trabalho científico "Holanda para Brasil". Muito orgulho por ter orientado essas garotas nessa importante jornada! Parabéns, meninas!

Quão índio você é?

Um assunto que tem permeado as aulas de História do 8º ano, em Holambra: quanto temos da cultura indígena?
Abaixo, um link de um teste pra você saber quão índio você é. Vale a pena!
Quão índio você é?

Amistad

Especialmente para os alunos de 8º anos (Holambra) e 6ª séries (Jaguariúna) - Trecho de Amistad, que mostra a captura de escravos e seu caminho de tortura até a América. 
Vale a pena ver o filme todo. É uma obra-prima!
Título Original: Amistad.
Origem: 
Estados Unidos, 1997.
Direção: 
Steven Spielberg.
Roteiro: 
David H. Franzoni.
Produção: 
Debbie Allen, Steven Spielberg e Colin Wi.
Fotografia: 
Janusz Kaminski.
Edição: 
Michael Kahn.
Música: 
John Williams.


Rrrrrrr! Homem das Cavernas!

Para finalizarmos o tema da Pré- História, os alunos fizeram lindos "homens das cavernas" utlizando massa de biscuit e palha de aço. O resultado ficou lindo! 
PS: as garrafas que aparecem nas fotos foram utilizadas como "rolo de macarrão" pelos alunos que não possuíam um em casa ou a mãe não permitiu que levasse para a escola. 







Pinturas Rupestres


Para contemplarmos o tema "Pré-História", tentamos representar as antigas Pinturas Rupestres. Mãos à obra, pessoal! 





quarta-feira, 28 de março de 2012

Guacamole!

Os alunos do 8º ano experimentaram o gosto da cultura Asteca neste bimestre! Fizemos Guacamole. O abacate relacionado ao doce é uma especificidade da culinária brasileira, e apesar do aspecto estranho, foi uma deliciosa experiencia!

Receita da Guacamole

Ingredientes
1 unidade(s) de abacate
2 dente(s) de alho amassado(s)
2 unidade(s) de tomate picado(s), sem pele(s), sem sementes
1/2 unidade(s) de cebola picado(s)
quanto baste de coentro picado(s)
quanto baste de cebolinha verde picada(s)
quanto baste de pimenta malagueta
4 colher(es) (sopa) de suco de limão
quanto baste de sal

Modo de preparo
Amasse o abacate, misture os demais ingredientes.

Sirva com tortillas ou Doritos.

segunda-feira, 26 de março de 2012

Sobre a Primeira Guerra Mundial, por Roberto Navarro

por Roberto Navarro
Foi um verdadeiro atoleiro, onde os dois lados rivais no conflito passaram anos imobilizados sem conseguir avançar no

território inimigo. Iniciada em 1914 por causa de disputas econômicas e geopolíticas, a Primeira Guerra Mundial opôs as Potências Centrais (Alemanha, Império Austro-Húngaro e Turquia) contra os Aliados (França, Inglaterra, Rússia e Estados Unidos). Ela durou até 1918, terminando com a vitória dos Aliados, após a morte de mais de 20 milhões de pessoas! Na Frente Ocidental (veja no mapa da página ao lado), as trincheiras se tornaram o centro das operações militares. Por causa delas, a Primeira Guerra viveu anos de impasse, pois nenhum dos lados tinha força suficiente para superar as linhas de defesa escavadas pelo inimigo. “Por mais de dois anos ambos os lados em combate avançaram menos de 15 quilômetrostanto numa como noutra direção”, afirma o historiador americano John Guilmartin Jr., da Universidade de Ohio. Os campos de batalha onde ficavam as trincheiras eram um lamaçal constante e um lugar extremamente perigoso. Estudos indicam que quase 35% de todas as baixas sofridas na Frente Ocidental foram de soldados mortos ou feridos quando estavam numa trincheira! Neste infográfico, você confere como era a vida na trincheira.
Na maior fossaNo dia-a-dia dos soldados, faltava água e comida e sobravam ratos, lama e doençasBURACO APERTADO Uma trincheira típica tinha pouco mais de 2 m de profundidade e cerca de 1,80 m de largura. À frente e atrás, largas fileiras de sacos de areia, com quase 1 m de altura, aumentavam a proteção. Havia ainda um degrau de tiro, 0,5 m acima do chão. Ele era usado por sentinelas de vigia e na hora de atirar contra o inimigo
SEM DESCARGA
Os “banheiros” eram latrinas: buracos no chão com 1,5 m de profundidade. Quando estavam quase preenchidas, eram cobertas com terra e escavavam-se novos buracos – trabalho feito em geral por soldados que levavam alguma punição. Quando não dava tempo de chegar até a latrina, o jeito era mandar ver na cratera de bomba mais próxima…
TOCA “VIP”
A linha de frente para o inimigo não era a única trincheira. Havia outras linhas na retaguarda, interligadas por caminhos escavados na terra. Esses caminhos levavam também a abrigos usados como hospitais, postos de comando ou depósitos. Escorados por madeira, eram abrigos subterrâneos e não a céu aberto como as trincheiras
PÃO E ÁGUA
A maior parte da comida era enlatada. A ração diária do Exército inglês só dava direito a um pedaço de pão, alguns biscoitos, 200 g de legumes e 200 g de carne. Para reabastecer o cantil com água, muitos soldados recorriam a poças deixadas pela chuva… Para aliviar o sofrimento, suprimentos diários de rum, vinho ou conhaque eram oferecidos às tropas
ANDANDO NA PRANCHA
Boa parte das trincheiras foram feitas em regiões abaixo do nível do mar, onde qualquer buraco fazia jorrar água. A chuva constante piorava a situação, criando uma camada de água enlameada no chão das trincheiras. Para evitar esse barro todo, pranchas de madeira eram colocadas a alguns centímetros do solo
FOLGA BEM GOZADA
Nos períodos de calmaria, cada soldado ficava oito dias em trincheiras da linha de frente. Depois, passava quatro dias nas trincheiras da retaguarda, mais tranqüilas. Aí finalmente vinham quatro dias de folga, gozados em acampamentos militares a quilômetros do campo de batalha – muitas vezes com bordéis cheios de prostitutas na vizinhança
DE SACO CHEIO
Proteção barata e eficiente, os sacos de areia eram capazes de barrar os tiros inimigos. As balas dos fuzis da época só penetravam cerca de 40 cm neles. Eram tão úteis que cada soldado sempre carregava dois sacos vazios, que podia encher rapidamente para se proteger
VIDA INSANA
O terror da guerra e a quase insuportável vida nas trincheiras enlouquecia muitos soldados. Alguns feriam a si próprios para serem mandados de volta pra casa – fraude que, se descoberta, podia ser punida com fuzilamento! Os mais desesperados saíam da trincheirapara ser mortos pelo inimigo
ATAQUE ANIMAL
Corpos em decomposição, enterrados em covas rasas perto das trincheiras, atraíam ratos, que proliferavam sem controle.Além de transmitir doenças, eles chegavam a roubar comida do bolso dos soldados e a roer o corpo dos feridos! Na total falta de higiene, piolhos disseminavam a febre das trincheiras, doença contraída por mais de 10% dos soldados
SILÊNCIO PERIGOSO
Na maior parte do tempo não havia ofensivas contra as trincheiras. Era uma guerra de espera, mas ainda assim muito perigosa. Atiradores passavam o dia de olho no vacilo de algum soldado que erguesse a cabeça pra fora do buraco. Especialistas em mineração tentavam fazer túneis até a linha inimiga para explodir as trincheiras por baixo!
ONDE ELAS FICAVAM
Conhecido como Frente Ocidental, o cenário onde as trincheiras ficaram famosas na Primeira Guerra estendia-se por cerca de mil quilômetros, indo do litoral do mar do Norte até a fronteira da Suíça. Por toda essa extensão ficavam, frente a frente, as linhas de trincheiras dos alemães e dos Aliados
No calor da batalha!Nos difíceis ataques às trincheiras inimigas, soldados usavam até lança-chamas
PROFISSÃO PERIGO

Durante as ofensivas, os soldados eram instruídos a não parar para atender colegas atingidos. Cada um levava um kit de  emergência e deveria cuidar de si até a chegada dos padioleiros, que retiravam os feridos em macas. Por causa do fogocruzado e da lama que atrapalhava o deslocamento, era um trabalho superarriscado
FOI MAL AÍ…
O “fogo amigo” provocou grandes baixas. Na confusão que rolava durante uma ofensiva, os soldados podiam ser atingidos por metralhadoras de suas próprias trincheiras. Calcula-se que, só no Exército britânico, cerca de 75 mil soldados tenham sido mortos pela própria artilharia
TERRITÓRIO SELVAGEM
Para conquistar uma trincheira inimiga era preciso atravessar a terra de ninguém, o espaço entre as duas linhas que se enfrentavam. A distância entre as linhas variava de 100 m a 1 km, num terreno enlameado e cheio de crateras de bombas. No ataque, os soldados corriam em ziguezague para tentar escapar dos tiros
CAMINHO LIVRE
No caminho até a trincheira inimiga, era preciso driblar rolos de arame farpado com até 2 m de altura – e debaixo de muitos tiros… Para destruir essas barreiras, soldados treinados levavam um bastão de 2 m que tinha explosivos na ponta. Eles introduziam o bastão no meio do arame e detonavam o explosivo, abrindo caminho para a tropa

TOCHA HUMANA
O lança-chamas foi usado pela primeira vez em combate na Primeira Guerra. Dois homens operavam o equipamento, lançando jatos com um alcance de 25 a 40 m. Seus operadores corriam grande perigo: um único tiro no tanque de combustível e eles iam pelos ares!
TRÂNSITO CAÓTICO
As batalhas provocavam um engarrafamento nas trincheiras de comunicação, que interligavam as linhas de frente e da retaguarda. Por elas chegavam tropas de reforço e partiam feridos, além de serem transportadas munições. Na confusão, neste apertado labirinto, vários soldados se perdiam pelo caminho
TÁTICA VENENOSA
Na Primeira Guerra, mais de 91 mil soldados foram mortos por gases venenosos e outras armas químicas. Esses produtos podiam ser lançados por projéteis da artilharia ou por granadas carregadas pelos soldados. Eram usadas substâncias como o gás de cloro, que provocava asfixia nas vítimas
BOMBANDO POR TRÁS
Os soldados que avançavam contra a linha inimiga tinham apoio da artilharia. As baterias de canhões ficavam na retaguarda – cerca de 10 km atrás das linhas de frente – e disparavam pouco antes da ofensiva da tropa. Como a comunicação era precária, nem sempre a sincronia era perfeita. Às vezes bombas caíam sobre a própria tropa…
MÁQUINA MORTÍFERA

A mais poderosa arma para barrar os ataques eram as casamatas com metralhadoras. Muito usadas pelos alemães, eram minifortalezas com paredes espessas e fendas por onde a metralhadora disparava. Produziam tantas baixas que seusocupantes eram os soldados mais odiados: um metralhador capturado geralmente era executado no ato!
SOLDADO PESO PESADO
O equipamento pessoal e o armamento dos soldados, mais ou menos comum a todos os exércitos, pesava cerca de 30 kg. O peso do equipamento atrapalhava a movimentação e vários exércitos trataram de reduzi-lo no decorrer da guerra
POR DENTRO DO LANÇA-CHAMAS
1. Um lança-chamas tinha três cilindros: dois com líquido combustível (como óleo diesel) e um com um gás inflamável pressurizado. Quando a arma era acionada, o gás entrava nos cilindros com combustível, forçando-o a sair com grande pressão pelas mangueiras
2. No corpo da arma, havia um sistema de ignição: em geral, uma resistência elétrica, acionada por bateria. Ela aquecia o líquido combustível até ele pegar fogo e sair do lança-chamas na forma de um jato incendiário