terça-feira, 26 de janeiro de 2010

6o Ano: CIDADES ESTADO: ESPARTA


GRÉCIA – CIDADES-ESTADO (p. 87)

• A pólis: não chegou a existir um Estado grego, mas sim cidades-estado, que eram rivais e podiam coligar-se no caso de um inimigo comum. Se formaram a partir de uma família. Um conjunto de famílias formava um clã (genos). Um conjunto de clãs formava uma frátria, que em caso de guerra se juntavam formando uma tribo. O chefe era chamado basileu. A sedentarização levou a formação de cidadelas fortificadas em um lugar alto, a acrópole. O crescimento das famílias deu origem aos demos. Assim se constitui a pólis com seu próprio governo, a unidade político-administrativa da Grécia Antiga.
• Formas de governo: monarquias (poder de um só), governos oligárquicos (grupos dominantes), tirania (governo autoritário de um só) e a democracia.


ESPARTA (p. 87)


• Instituições: Situava-se na Lacônia e seus moradores eram ligados à agricultura e à vida militar. Eram descendentes dos dóricos. Suas instituições atribuem-se a Licurgo. Constituíam uma minoria privilegiada, mantendo seu poder pela força.
• Sociedade: Fundava-se sobre a desigualdade social 1) espartanos – descendentes dos conquistadores e tinham direito de cidadania. Preparavam-se para os negócios públicos e para a guerra. Tinham as melhores propriedades agrícolas. 2) Piriecos: descendiam dos primeiros habitantes da região subjugados pelos dóricos. Eram livres, mas submissos. Exerciam atividades comerciais, não eram considerados cidadãos e pagavam impostos. 3) ilotas ou hilotas: servos presos à terra, cultivavam as terras dos espartanos em troca de um valor anual de uso da terra. Eram numericamente superiores, mas não eram protegidos pelas leis, sendo freqüentemente maltratados.
• Educação: a finalidade era criar um povo de guerreiros. O Estado não estava a serviço dos cidadãos, mas os cidadãos a serviço do Estado. Quando nascia, a criança era avaliada quanto suas condições físicas. Se fosse considerada fraca, era abandonada a própria sorte. Aos 7 anos, a criança passava à tutela do Estado. Aprendiam vaias artes que auxiliariam nas batalhas. Deviam suportar frio e fome, e eram incentivadas a roubar para comer. Com 20 anos o jovem podia portar armas. Aprendia a ler e escrever, mas, sobretudo a falar muito com poucas palavras, origem da expressão “Lacônico”.
• Governo: Esparta era governada por dois reis – diarquia - e os reis concentravam poder religioso, militar e judiciário. O governo efetivo ficava nas mãos dos éforos, cinco dirigentes eleitos pela assembléia do povo (apelá), que compreendia todos os cidadãos com mais de 30 anos. Eram responsáveis pela eleição dos éforos e do conselho de anciãos. Os éforos tinham poder de fiscalização, podendo acusar reis. O conselho de anciãos (Senado, Gerúsia), era formado por 28 anciãos com mais de 60 anos, com cargo vitalício. Eles propunham leis e julgavam processos criminais, inclusive os reis.

• Exercícios: p. 89.

Nenhum comentário:

Postar um comentário