terça-feira, 26 de janeiro de 2010

7o. Ano - FORMAÇÃO DOS PRIMEIROS ESTADOS MODERNOS



• Portugal, o primeiro Estado Moderno: Com a morte do rei Fernando em 1383, sua esposa fora incapaz de continuar a governar. Temendo pela independência de Portugal, vários setores políticos se mobilizam, e, ao derrotarem as tropas de Castela, inauguram a dinastia de Avis (1385-1580). São estes monarcas que patrocinarão a expansão marítima e farão de Portugal uma potencia.
• A Espanha como Estado moderno: a existência de 4 reinos distintos divididos em dois domínios e diversas culturas faziam a dificuldade da Espanha ser um país unificado. A União entre Aragão e Castela é pessoal: nem o rei Fernando interfere nos domínios de sua mulher Isabel, nem ela faz o mesmo. A única instituição comum aos dois reinos é a Inquisição, e a unidade religiosa em torno do catolicismo foi importante para a unificação do país. A atitude intolerante contra muçulmanos e judeus é considerada causa do declínio econômico da Espanha, pois tais grupos acumulavam muita tecnologia e capitais essenciais. Com a morte de Isabel, assume sua filha, Joana e seu marido, Felipe de Habsburgo. O casal tem um filho, Carlos. Felipe morre prematuramente, assim como Fernando sem mais descendentes, contribuindo para uma situação em que Carlos reunirá as coroas da Espanha.
• Monarquia Inglesa: guerra das Duas Rosas (1455-1485): A Inglaterra era menos poderosa que a França, muito embora a Guerra dos Cem Anos tenha criado um sentimento nacional entre os ingleses. Tanto a família Lancaster como a York se diziam descendentes do Rei Eduardo III. Quando o ultimo Plantageneta morreu sem descendentes, assume seu primo mais próximo, da dinastia dos Lancaster. O filho deste, mentalmente comprometido, morre sem deixar descendentes, assumindo o poder Eduardo IV, de York, parente próximo. Há a luta entre facções e Henrique de Tudor executa o último York, (1475) fundando a dinastia Tudor, que governará a Inglaterra de 1485 até 1603. A nobreza passa a ser subordinada ao governo real. A ameaça proveniente da Escócia fez o povo inglês se mobilizar em torno do seu rei, que arrecadou impostos, criou uma burocracia que lhe é fiel conseguiu tanto o apoio da Câmara dos Comuns quanto da Câmara dos Lordes.
• Monarquia Francesa: a Guerra dos Três Henriques (1586-1587): A França tinha passado pela Guerra dos Cem Anos, que enfraqueceu a nobreza, o que fez ser sentida a autoridade do Rei, aliada ao sentimento nacional. A reorganização dos impostos permite ao rei levantar grandes somas de dinheiro, o que faz da França próspera e tendo um exército nacional bem equipado, que possibilita ao rei aumentar seus domínios. O poder centralizado só se consolidará depois da Guerra dos três Henriques, associada às guerras da religião entre católicos e protestantes. Henrique III não teve autoridade para evitar as lutas entre a facção protestante, lideradas por Henrique de Bourbon-Navarra e a católica, liderada por Henrique de Guise. Henrique III manda executar Henrique de Guise. Os católicos se revoltam e pedem a deposição do rei, que se aproxima de Henrique de Borbon-Navarra. Morto Henrique III, assume o poder Henrique Bourbon (dinastia que ficaria no poder até 1830). Protestante, ele abjura o protestantismo em 1594, consegue o apoio do povo e consolida o estado Moderno francês. Soluciona a questão religiosa em 1598 com o Edito de Nantes.

• Exercícios: p. 94 e 100.

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