terça-feira, 26 de janeiro de 2010

9o. Ano - BRASIL REPÚBLICA II (1889-1954)




Campos Sales (15.11.1898 – 15.11.1902): Na política externa resolve a questão dos limites da região entre o Amapá e Guiana Francesa com a França. Funding Loan: Brasil conseguiu uma moratória, ou seja, prorrogação para o pagamento da dívida, além do empréstimo de dez milhões de libras esterlinas. Como segurança, o governo se comprometeu a garantir a renda da alfândega do Rio de Janeiro, além de adotar uma política deflacionária.
Política dos Governadores: Para garantir o apoio do Congresso, se instaura a política dos governadores: o governo central apoiaria os governos estaduais se estes apoiassem o governo Central no Congresso. Isso resultou no predomínio político de São Paulo e Minas Gerais (maior bancada no Congresso), inaugurando a República Café-com-leite, na qual se revezariam no governo mineiros e paulistas.
Coronelismo: A República instaurou o sufrágio universal, e como o país era rural, os coronéis faziam valer suas vontades na hora de eleger os representantes. O voto era aberto, e isso facilitava as fraudes, por meio de intimidação e violência. O voto de cabresto caracteriza o coronelismo.

Rodrigues Alves (15,11,1902 15.11.1906): Na política externa, resolveu a questão das fronteiras com a Guiana Francesa - Questão do Pirara. Em seu mandato também é anexado o Acre através do Tratado de Petrópolis (1903). O Brasil deveria, além de pagar dois milhões de libras esterlinas para a Bolívia, também construir a Madeira-Mamoré, que ligaria o Acre ao Pacífico, facilitando o comércio da Bolívia. Destaca-se nesse processo o Barão do Rio Branco.
Revolta da Vacina (1904): Houve a urbanização do Rio de Janeiro, na qual se destaca o sanitarista Oswaldo Cruz, que conseguiu erradicar a febre amarela e obteve a aprovação da obrigatoriedade da vacina. Isso gerou uma revolta popular que quase causou a deposição do governo.
Convênio de Taubaté (1906): Os três estados produtores de café (Minas, Rio e São Paulo) se reúnem para tomar medidas que garantissem a renda do cafeicultor perante o problema de superprodução. Fica estabelecido que o governo comprasse os estoques excedentes de café e a Caixa de Conversão, que só incentivou a superprodução.

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