terça-feira, 26 de janeiro de 2010

• 8º Ano: ABSOLUTISMO E MONARQUIA FRANCESA



• Constituição do Absolutismo: Característica importante da época Moderna, o Absolutismo é um modelo de poder onde o soberano tem poderes ilimitados. A centralização remonta à Idade Média, quando os reis tentavam centralizar o poder então fragmentado do sistema feudal. É peça importante na organização dos Estados Nacionais, centralizando o poder e unificando pesos e medidas, além de acabar com a alfândega.
• Teóricos do Absolutismo: Maquiavel (1469-1527) – defensor da centralização do poder político, tece em O Príncipe uma série de comentários e recomendações aos governantes. Defensor da unidade italiana. Jean Bodin (1530-1596) – Teórico da monarquia absoluta equilibrada pelo respeito às leis divinas e ao costume. O rei teria todos os poderes, porem não poderia romper com as “leis fundamentais” (não dispor de bens do Estado nem de particulares). Era contra a idéia dos súditos se posicionarem contra o Rei. Thomas Hobbes (1588-1679) – Em O Leviatã, propõe que o estado é fruto de um contrato dos homens saídos do estado de natureza e que entregam seus direitos nas mãos de uma autoridade despótica, única fonte de propriedade, justiça e valores morais. Jacques Bossuet (1627-1704) – Defende a teoria da origem divina do poder real.
• Consolidação do Estado francês: O reinado de Henrique IV (1589-1610) foi importante, pois reconstruiu o país, incentivou a agricultura, a manufatura e as conquistas ultramar. Seu sucessor, Luis XIII (1610-1643), não conseguiu manter suas benfeitorias, até que, com o auxilio de Richelieu, enfrentou militares e protestantes, mas manteve o Edito de Nantes (de 1598, garantia liberdade de culto aos protestantes, além de igualdade civil). Mazarino sucede Richelieu no conselho do monarca, que, sendo Luis XIV (1643-1661) menor de idade, Mazarino tentou fortalecer o poder central enfrentando a Fronda (1648-1652), revolta de oficiais de justiça e nobres que tentavam diminuir o poder do monarca. Quando Luis XIV assume o poder definitivamente em 1661, há o apogeu da monarquia absolutista. Seu governo foi adornado de caráter pessoal, evidenciado na frase L’État c’est moi . Subordinou a Igreja ao Estado, revogou o Edito de Nantes, causando migração. Porém, levou a política mercantilista ao apogeu.
• Início da Crise da Monarquia Francesa – Luis XV (1715-1774) – Seu tutor, Filipe de Orleans, voltou a dar papel de destaque à alta nobreza. Durante sua regência, houve guerra com a Espanha, que é derrotada. Quando Luis XV assume o poder, teve de enfrentar a Guerra de Sucessão Austríaca (1740-1748), que se deu pelo interesse na sucessão do trono, causando uma guerra que desgastou a França. A Guerra dos Sete Anos (1756-1763) – Causa a derrota da França para a Inglaterra, fazendo com que a França perdesse todo o seu império colonial. Internamente, Luis XV serviu-se de ministros para governar o país. Preferia a vida da Corte. Enfrentou o clero e a nobreza, que queriam a manutenção de seus privilégios. Luis XVI (1774-1792) aprofundou ainda mais a crise, que tem seu ápice durante a Revolução Francesa (1789).

• Exercícios: p. 134.

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