terça-feira, 26 de janeiro de 2010

9o. Ano - BRASIL REPÚBLICA I (1889-1954)




• Governo Provisório (15/11/1889 – 25/02/1891) Proclamada a República, o marechal Manuel Deodoro da Fonseca assume o governo provisório. Cria um ministério, separa a Igreja do estado e cria uma nova bandeira. Convoca Rui Barbosa como ministro da Fazenda e se faz a primeira Constituição republicana.
• O Encilhamento: Há, com Rui Barbosa, a monetarização da economia em decorrência da abolição dos escravos e os novos salários pagos. Há a facilitação de crédito e alguns bancos foram autorizados a emitir moeda. Houve euforia financeira, algumas firmas surgiram. Mas em seguida, abriu-se um processo inflacionário seguido de falências e desemprego. O período ficou conhecido como encilhamento.
• Constituição de 1891: A Constituição de 24/02/1891 definiu o Brasil como uma República federativa e presidencialista, e dava autonomia aos governos estaduais. O Executivo seria exercido pelo presidente, com um cargo de quatro anos, por meio de eleições diretas. O legislativo seria composto pela Câmara dos Deputados e Senadores, o Judiciário pelo Supremo Tribunal Federal. Por via indireta (regras da primeira eleição), foram eleitos Deodoro da Fonseca e Floriano Peixoto como vice.
• Deodoro da Fonseca: Segundo a “lei de responsabilidade”, o presidente eleito seria responsável pelos crimes que cometera. Havia uma oposição entre o Congresso e Deodoro da Fonseca, por conta de denuncias de corrupção. O presidente, para não ser impedido de governar, decreta um golpe de estado, onde a Câmara é fechada e decreta estado de sítio (suspensão de garantias fundamentais aos cidadãos). Reagindo ao golpe, acontece a Primeira Revolta da Armada, que exige a renúncia de Deodoro, ameaçando bombardear o Rio de Janeiro. O presidente atendeu às exigências e Floriano Peixoto assumiu o governo.
• Floriano Peixoto (23/11/1891 – 15/11/1894): Os generais defendiam o artigo 42, que dizia que em caso de deposição ou renúncia do presidente, haveria nova eleição. Floriano enfrenta os oficiais, reformando-os compulsoriamente. Nesse período, há Revolta Federalista do Rio Grande do Sul (a briga entre pica-paus – situacionistas do Partido Republicano e maragatos, do Partido Federalista) que teve destaque com a intervenção do governo central para por fim ao conflito. Durante o governo de Floriano, acontece a Segunda revolta da Armada. Porém, Floriano enfrenta os revoltosos, que fogem com a ajuda de navios portugueses, o que faz Floriano Peixoto romper relações diplomáticas com Portugal. O fato de ter resistido à revolta conferiu muita popularidade a Floriano, que ficou conhecido como Marechal de Ferro.
• Prudente de Morais (15/11/1894 - 15/11/1898) – Reativou as relações com Portugal. Durante seu governo aconteceu a Guerra de Canudos, uma das maiores carnificinas já vistas em nossa história. Aconteceu de 1895 até 1897 e foi liderada por Antonio Conselheiro. De caráter messiânico, Canudos se estabeleceu como uma autarquia (autossuficiente), o que revoltou os grandes fazendeiros da região. As tropas republicanas dizimaram a população, que não se rendeu. No término de seu mandato, Prudente de Morais sofre um atentado, no qual morre seu ministro de guerra, o Marechal Bittencourt.

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