terça-feira, 26 de janeiro de 2010

8º Ano: ILUMINISMO




• Valorização da razão e da experimentação: Heranças do Renascimento e da civilização clássica. Razão como opção às idéias da revelação divina e povo escolhido por Deus. O Renascimento livrou os homens do peso da tradição do temor a Deus e o argumento da autoridade. Incentivou a investigação, a experiência, o raciocínio matemático e a observação, além da noção de que o homem é um elemento da natureza. Instaura-se um comportamento contra o dogmatismo e obscurantismo.
• Progresso técnico-científico: Astrônomos determinaram a distância entre a Terra e a Lua, a forma da Terra e descobriram o planeta Urano. As bases da química foram lançadas por Lavoisier, houve desenvolvimento na Botânica e Biologia, James Watt lançou os fundamentos da máquina a vapor. Tais progressos justificaram um aumento da confiança na ciência e na razão.
• Crenças tradicionais: Havia algumas crenças sobre a relação entre governantes e governados. 1) Os homens não podem viver sem religião 2) Governados devem seguir a mesma religião dos governantes 3) Governante é senhor absoluto e os governados devem obedecê-lo 4) Os membros são desiguais entre si 5) A posição social se origina do nascimento 6) O governo controla a economia 7) As pessoas não podiam ler certos livros.
• Aplicação da ciência às sociedades humanas: Os raciocínios da ciência chegam até as instituições políticas e sociais; passam a questionar as crenças tradicionais, propondo novas concepções de governo, bem diferentes da tradição. As luzes da razão deveriam proporcionar o bem da humanidade. Os pensadores que propunham tais modificações são os filósofos do Iluminismo. Foram principalmente ingleses e franceses, destacando-se Locke, Montesquieu, Voltaire, Rousseau e Diderot.
• Iluministas e a Religião: Criticavam a religião revelada, ao aceitavam a existência de milagres. Porém, não negavam a existência de Deus, que, porém, não interferia na vida dos homens. São os chamados deístas. Aqueles que não acreditavam em Deus são os ateus.
• Os iluministas e a sociedade: os iluministas combatiam a sociedade dividida em ordens (clero, nobres e Terceiro Estado). A sociedade não deveria mais ser determinada pelo nascimento das pessoas, mas sim pelo mérito pessoal.
• Os iluministas e o Governo: Combatiam o governo absolutista, que derivava da idéia divina do poder do rei. Defendiam as formas representativas de governo. Na economia, defendiam a liberdade econômica.
• Laissez-faire, laissez-passer: “Deixar fazer”: Uma pessoa não podia exercer a profissão ou ofício que quisessem, estando condicionados ao esquema determinado pelo sistema de corporações de ofício. O liberalismo defendia a destruição de corporações, garantindo a livre-iniciativa. Deve-se produzir aquilo que desejar; a oferta e a procura determinariam o preço do produto. Deixar passar: defendia a livre-circulação de pessoas e mercadorias, cerceada pelas alfândegas e domínios de heranças senhoriais.
• Os Fisiocratas: grupo de economistas franceses que combatiam as concepções mercantilistas. Acreditavam que somente a terra ou a natureza (physis em grego) é realmente capaz de produzir algo novo, pois é ela que multiplica. A agricultura seria a única fonte de riqueza. Os fisiocratas antecederam a Escola Clássica.
• A Escola Clássica e Adam Smith: Deram caráter cientifico à Economia. Seu principal autor é Adam Smith, que defende a idéia de que o trabalho é a verdadeira medida do valor. Defende o individualismo econômico, o livre-comércio entre as nações, além da não-intervenção do Estado na economia. O que deve determinar o mercado são as leis da oferta e da procura.

• Exercícios: pp. 104-105
 Para saber mais 03

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