terça-feira, 26 de janeiro de 2010

8º Ano: ÉPOCA NAPOLEÔNICA (1799-1815)




• Consulado (1799-1804): Napoleão investiu contra a Itália, contra a Inglaterra e contra o Egito. Abandonando seu exército na conhecida Campanha das Pirâmides (1798), Napoleão vai até a França e dá o golpe de Estado conhecido como golpe do 18 Brumário. O poder da Burguesia se consolida na França. A Inglaterra ficou isolada do continente europeu com a Paz de Amiens (1802).
• Política Interna: Com o golpe do 18 Brumário, termina a Revolução Francesa. É outorgada uma nova Constituição (1799), que dava plenos poderes ao primeiro-cônsul – Napoleão. Houve estabilidade política e ampliação das conquistas da revolução para outras regiões da Europa. Houve a centralização político-administrativa. Napoleão considerou também importante ter boas relações com a Igreja, e assina um acordo com Pio VII em 1801, onde o clero passaria receber um salário do governo. A investidura partiria de um acordo entre Napoleão e o Papa. O clero devia prestar um juramento de fidelidade ao Estado. Em 1802, uma nova Constituição torna Napoleão cônsul vitalício.
• Código Napoleônico: também conhecido como código Civil, é considerada a grande obra do período. Ele uniformizava o Direito, desvinculava-o da Igreja. Defendia a liberdade individual, igualdade perante a lei, abolição dos privilégios pessoais. Vigora até hoje na Bélgica e Luxemburgo e serviu de modelo para o código civil de vários países.
• Império: Uma nova Constituição é outorgada em 1804, transformando Napoleão em Imperador. Sua família e agregados recebem títulos de nobreza, e seus membros chegaram a dirigir vários países da Europa. Napoleão censurou a imprensa e submeteu a Igreja ao Estado. A forma como ele centralizou o poder ficou conhecido como bonapartismo, ou seja, a personalização do poder. Todo período do império foi marcado por guerras, onde a Inglaterra foi o grande inimigo. São importantes batalhas as de Trafalgar (contra a Inglaterra, onde os franceses foram derrotados em 1805) e Austerlitz (contra a Áustria), onde Napoleão venceu os austríacos e russos também em 1805. A batalha extingue o Sacro Império Romano-Germânico em 1806, que existia desde 962.
• Bloqueio Continental: Não podendo vencer a Inglaterra militarmente, Napoleão decide isolá-la comercialmente. Com o Decreto de Berlim, cria-se o Bloqueio Continental, onde os franceses e seus aliados não deveriam manter relações com a Inglaterra, o que causa a fuga da família real portuguesa para o Brasil em 1808 e a desestabilização do império colonial espanhol. Tentando investir contra a França, a Áustria perde mais uma vez e Napoleão ainda se casa com a filha do Imperador Austríaco, Maria Luisa de Habsburgo em 1809. Entre 1810 e 1812, Napoleão reinava sobre metade da população européia.
• Campanha da Rússia: A Rússia se alia à Inglaterra e declara guerra à França, mas não oferece muita resistência. Acuado, o czar Alexandre I ordena que os habitantes abandonem Moscou e incendeiem a cidade. Apesar de encontrar apenas destroços, Napoleão resolve aguardar o czar. Porém, o inverno russo dizima seus soldados com temperaturas de até -37º. Organiza-se nova coalizão contra Napoleão. Seus soldados são caçados em Paris e Napoleão abdica em 1814 e se exila em Elba. É restaurada na França a dinastia dos Bourbon, assumindo um irmão de Luis XVI. Porém, Napoleão foge da ilha e é recebido triunfalmente em Paris. Luis XVIII foge. Nova coalizão é armada contra Napoleão. Napoleão é derrotado num povoado belga, chamado Waterloo e termina o I Império.
• Exílio e morte: Napoleão abdica pela segunda vez e é mantido como prisioneiro de guerra da Inglaterra. Morreu no exílio, na Ilha de Santa Helena em 1821.

• Exercícios: p. 114

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