terça-feira, 26 de janeiro de 2010

8º Ano: A INGLATERRA MODERNA E AS REVOLUÇÕES INGLESAS DO SÉCULO XVII


• Consolidação da Monarquia com a dinastia Tudor (1485-1603): Henrique VII (1485-1509) – depois da Guerra das Duas Rosas, assume o trono e funda a dinastia Tudor. Estabeleceu a paz com a Irlanda, conduziu uma política externa equilibrada e reorganizou as finanças. Henrique VIII (1509-1547) – Responsável pela Reforma na Inglaterra e pela fundação da Igreja Anglicana. Era culto, incentivou aas artes, manufaturas e o comércio. Seu filho, Eduardo VI (1547-1553) tinha 10 aos ao assumir o trono, e a regência durante sua menoridade diminuiu o Absolutismo, aproxima o Anglicanismo do Calvinismo através do Book of Common Prayer . De saúde débil, Eduardo morre prematuramente, assumindo o trono Maria I (1553 – 1558). Católica, quis restabelecer o catolicismo na Inglaterra, fazendo uma reconciliação com o Papa. Perseguiu anglicanos e calvinistas duramente, o que lhe rendeu o apelido de Bloody Mary. Designou como sua sucessora sua meia-irmã Elizabeth (1558-1603) – Foi educada por humanistas e queria exercer domínio sobre a Igreja. Constituiu a Igreja Anglicana como hibrida entre o protestantismo e o catolicismo. Os puritanos foram perseguidos. Elizabeth foi uma das mais importantes monarcas da Inglaterra: é sob seu reinado que se inaugura o domínio sobre os mares, o movimento dos cercamentos e as Poors Laws, primeiro sistema europeu de assistência pública. As expedições ultramarinas também têm papel importante, como a Cia das Índias Orientais e expedições inglesas à America do Norte. Elizabeth é a conhecida rainha virgem. Não se casou, não teve filhos e designa como herdeiro Jaime II, filho de Maria Stuart, iniciando a dinastia Stuart.
• Os Stuart: Jaime I (1603-1625) – escreveu obras sobre o direito divino dos reis e lutou pela unificação com a Escócia. Apoiou-se no anglicanismo, perseguiu católicos e puritanos. Seu filho, Carlos I (1625-1649) foi inicialmente popular, mas ao se casar com uma católica, provocou a ira de anglicanos e puritanos. Exerceu um governo pessoal e provocou revolta na Escócia ao tentar inserir o Anglicanismo como religião oficial. O Parlamento inicia uma reação que dá inicio a uma guerra civil. Tal guerra fez o rei abandonar Londres, que fora derrotado logo depois.
• Cromwell: Inicia-se então uma briga entre o Parlamento e o Exército, de onde sai fortalecido o líder do exército, Oliver Cromwell. Ele destitui o parlamento e forma um menor, chamado de Rump Parliament (Parlamento remanescente), a Cromwell submisso. Carlos é condenado a morte e decapitado em 1649. A Inglaterra deixa de ser uma monarquia e passa a ser uma Commonwealth and Free State (comunidade e estado livre). Os Atos de Navegação de 1651, dizia que qualquer mercadoria que entrasse ou saísse da Inglaterra fosse transportada por navio inglês ou produtor da mercadoria. Esse ato causou desavenças com os Países Baixos, além de confirmar a supremacia britânica.
• Protetorado (1653-1659): Cromwell dissolve o Rump Parliament e convoca um outro, sendo designado como lorde protetor da Inglaterra. O Protetor tinha muitos poderes. Crommwell se tornou muito autoritário, mais até que um monarca. Seu filho, Richard Crommwell não tem a força do pai, o que leva a Inglaterra à Restauração em 1659.
• Restauração (1660-1685): O Protetorado e o Parlamento ficaram desacreditados, o que possibilitou o retorno de Carlos II, católico e absolutista. Restabelece a preponderância da Igreja Anglicana pelo Ato de Uniformidade (1662). Organizam os whigs, defensores do parlamento e os tories, defensores do Rei. Seu sucessor, Jaime II, duque de York, era católico e tentou reinstaurar o catolicismo na Inglaterra. Tories e Whigs se associam e entabulam negociação com o genro de Jaime II, Guilherme de Orange, protestante que desembarca na Inglaterra (1688) com a intenção de salvar o “protestantismo da Inglaterra”. Com uma frota e exercito de 13 mil homens, promove a Revolução Gloriosa. Guilherme de Orange foi proclamado rei em 1689, rompe formalmente com o absolutismo, jurando obediência ao Bill of Rights (Declaração de Direitos). Proclamava-se a soberania do Parlamento, instaurando-se a Monarquia Constitucional, acabando com o Absolutismo na Inglaterra.
• Exercícios p. 140

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