• Fundação de Constantinopla (330): Antiga colônia grega Bizâncio e localizada no estreito de Bósforo, tinha cultura helenística (elementos da cultura grega e oriental). A cidade foi inaugurada por Constantino em 330, inicialmente como Nova Roma, mas acabou sendo chamada de Constantinópolis. Teve papel de destaque por intermediar as rotas de comercio entre ocidente e oriente.
• Divisão do Império (395): À época de Teodósio, o Império é dividido entre Império do Oriente (476) e Império do Ocidente (1453). Eles tomam caminhos cada vez mais diferentes.
• Razões de sobrevivência do Império do Oriente: economia mais avançada e diversificada, fronteiras menos vulneráveis, território menor.
• Justiniano (527 - 565): De origem humilde, porém culto e versado. Incentivou as artes e criou a Igreja de Santa Sofia, além de grandes obras, estradas, pontes. Era chamado de “o imperador que nunca dorme”. Queria reconstruir o Império romano, unificou as leis e a justiça e impôs sua autoridade sobre seus súditos e Igreja. Responsável pelo Corpus Júris Civilis, com 4 partes: Código (recopilação das principais decisões imperiais); Digesto (o principal dos escritos dos jurisconsultos); Instituta (manuais que ensinavam Direito) e as Novelas (leis feitas por Justiniano). Conquista territorial: incumbiu Belisário de novas conquistas. Conquistou Cartago, Córsega, Sardenha, e Itália e Espanha. Suas relações comerciais se estendiam até a China, através da rota do Mar Vermelho.
• Crise: Em menos de 50 anos, todas as suas conquistas desapareceram. O imperador Focas tinha um governo tirânico e ineficiente. O povo o matou e colocou Heráclio em seu lugar, filho do governante bizantino em Cartago.
• Cisma do Oriente (1054): O governo no Império Bizantino se caracterizou pelo despotismo e pelo caráter teocrático. Havia muitas discussões religiosas entre diversas variantes ideológicas sobre a natureza de Cristo. Tais idéias, que divergiam da Católica, foram consideradas heréticas. Tanto Bizâncio quanto o papado lutavam pela hegemonia no sul da Itália. Porém, há uma discordância entre os pólos grego e romano da Igreja católica que leva ao Cisma do Oriente e a formação da Igreja Ortodoxa.
• O final do Império Bizantino (1453): Apesar de querer reviver o apogeu romano, o Império Bizantino foi apenas um Império do Oriente. Perdeu muitas terras e se caracterizava mais com os gregos. O grego substituiu o latim como língua. Antes da tomada pelos turcos, havia corrupção dos costumes, brigas palacianas. Porém, ficam as artes, caracterizados por vitrais e mosaicos. Constantino XI morreu heroicamente quando o sultão turco Maomé II tomou a cidade. Muitos eruditos gregos fugiram para a península itálica, levando sua cultura e incentivando o Renascimento Italiano.
Exercícios: p. 123 (19 até 28)
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