terça-feira, 26 de janeiro de 2010

8o. Ano - • REBELIÕES COLONIAIS




• Aclamação de Amador Bueno (São Paulo, 1641): Os paulistas não aceitam D. João IV, e aclamam Amador Bueno como rei, que não aceitou. É o primeiro movimento de contestação às autoridades portuguesas da Colônia.

• Insurreição Pernambucana (1645-1654): É considerada uma revolta nativista. (Já vista na unidade passada).

• Quilombo de Palmares (Alagoas, 1630-1695): Comunidades de escravos fugidos, Palmares era o principal dos quilombos, em Alagoas. As autoridades viam o Quilombo como um mau exemplo. Empreenderam batalhas para a derrota do Quilombo e seu líder, Zumbi, sob o comando de Domingos Jorge Velho.

• Revolta de Beckman (Maranhão, 1684): Está relacionada com o conflito entre colonos e jesuítas quanto à questão de escravização dos indígenas e à luta contra a Companhia de Comércio do Maranhão. Tais regiões eram pobres e não dispunham de dinheiro pra comprar escravos, entrando em conflito com os jesuítas que não permitiam a escravização dos índios. Os jesuítas chegaram a ser expulsos do Maranhão em 1661. Em 1682 é criada a Companhia de Comércio do Maranhão, que se comprometia a fornecer escravos. Mas a companhia não fornecia escravos e exercia monopólio econômico, causando prejuízo aos colonos. Aproveitando-se da retirada do governador para Belém, Manuel Beckman comandou a revolta. Destituíram a Companhia de Comércio, expulsaram os jesuítas e proclamam um novo governo. Os líderes foram executados e a Companhia de Comércio extinta em 1684.

• Guerra dos Emboabas (Minas Gerais 1708 1709): Conflito entre os paulistas, que queriam explorar as jazidas por eles descobertas apenas para si e os forasteiros, chamados de emboabas. São resultados da guerra: 1) Criação da Capitania de Minas do Ouro e São Paulo (1709), ambas separadas do Rio de Janeiro 2) Vila de SP elevada à cidade (1711) 3) Criação da Capitania de Minas Gerais, separada de São Paulo (1720).

• Guerra dos Mascates (Pernambuco, 1710): Conflito que ocasionou a separação de Recife (habitado por comerciantes portugueses chamados de mascates) e Olinda (habitada por senhores de engenho aristocratas do açúcar). Os recifenses queriam autonomia, pois eram subordinados administrativamente à Olinda. Recife consegue em 1709 uma carta régia que o fazia independente. Tal fato desencadeou a revolta dos olindenses, que invadiram Recife e destruíram o pelourinho e o governador é obrigado a fugir, chegando a se cogitar um sistema republicano para Recife. Resultado: Recife confirmado como vila separada de Olinda.

• Revolta de Vila Rica (Minas Gerais, 1720): Movimento contra a criação das Casas de Fundição e o confisco do quinto (20% do ouro). Reivindicam a não-criação das Casas de Fundição ao governador, que cede, porém determina a prisão dos lideres logo depois. Filipe dos Santos conclamou a população contra as arbitrariedades do governador e foi preso e executado. A primeira Casa de Fundição foi criada apenas em 1725.

• Inconfidência Mineira (1789): Primeiro movimento emancipacionista. São causas a decadência da economia mineradora e o exemplo da Independência dos Estados Unidos. A queda da arrecadação de impostos em decorrência da falta de minérios fez o governo português decretar a derrama: cobrança dos impostos atrasados onde todos deveriam contribuir. Organizado pelos inconfidentes, pertencentes à elite mineira - entre eles Joaquim José da Silva Xavier (Tiradentes) -, a revolta eclodiria no dia da cobrança da derrama. O governador seria preso, deveria ser criada uma República e uma Universidade. O movimento foi traído e seus líderes castigados, sendo Tiradentes enforcado em 1792.

• Conjuração Baiana (Revolta dos Alfaiates, 1798): Influenciado pela Revolução Francesa, esse movimento relaciona-se com a situação de crise da região. É considerada a primeira revolução social brasileira, em decorrência da participação popular – inclusive escravos. Propunham uma República e a abolição da escravidão. No final do processo foram enforcados alguns dos lideres – todos das camadas populares da população.

• Exercícios: p. 160

Nenhum comentário:

Postar um comentário