• Problema da colonização: como convencer os portugueses a morar em um país sem ouro, nem prata e com uma população “selvagem”?
• Motivos para a ocupação: Ocupar ou perder o Brasil. A ocorrência de ouro na América dava esperança de haver ouro no Brasil também. Fora isso, a demanda de açúcar português era maior que a produção, fazendo com que se pensasse em outras terras de cultivo. Valia a pena ocupar o Brasil!
• Expedição colonizadora: Martim Afonso de Sousa – vinha com pessoal e material para se estabelecerem. Iriam também reconhecer a costa e expulsar contrabandistas de pau-brasil. Em 1532, é fundada a primeira vila brasileira, São Vicente, no litoral paulista. Iniciou a concessão de sesmaria (incentivo para a permanência e exploração da terra). Trouxe da Ilha da Madeira as primeiras um dar de cana-de-açúcar e construiu-se o primeiro engenho.
• Capitanias Hereditárias: Utilizando o mesmo sistema de ocupação das ilhas no Atlântico, o rei passou a se preocupar com a ocupação sistemática do Brasil: capitanias hereditárias. Tendo a base na linha de Tordesilhas, o Brasil seria dividido em 15 lotes, distribuídos a 12 pessoas. O donatário não era proprietário (tinha a posse, não a propriedade). Quem governava era o capitão-mor, que, quando morria, passava a capitania a seu herdeiro.
• Governo Geral: Mas o Brasil não era do tamanho de uma ilha! Vários problemas sucederam. Dos 15 lotes, dois prosperaram: Pernambuco e São Vicente. A questão da ocupação não estava resolvida. Decide-se que, se estabeleceria no Brasil uma autoridade diretamente subordinada ao Rei para incentivar as capitanias. Em 1579, Salvador se torna a primeira capital brasileira, e o governador geral tem seu poder somente sobre a capitania da Bahia.
• Novas autoridades: Criava-se o bispado brasileiro, assim como o ouvidor-mor (administração da justiça), provedor-mor (dinheiro) e capitão-mor (defesa).
• Jesuítas: A companhia de Jesus, fundada por Ignácio de Loyola em 1534 tinha como intuito a conquista de fiéis em decorrência da Reforma. Liderados pelo padre Manuel da Nóbrega, vieram para o Brasil. Criando colégios, fundaram importantes cidades, como São Paulo. Foram expulsos pelo Marquês de Pombal em 1759.
• Escravos africanos: Rentável tráfico se aproveitando das guerras entre tribos africanas, que, no Brasil foram utilizados por não terem conseguido escravizarem os indígenas. A escravidão africana teve o apoio dos jesuítas.
• A empresa agrícola colonial: O Brasil ia sendo colocado na rota comercial. A produção necessitava de portos e redes de comunicação, além da pecuária, que ia se estendendo pelo país.
• O tripé da colonização: grande propriedade (exigida pela cultura da cana), escravidão (necessária pela falta de recursos iniciais e o medo de que os trabalhadores assalariados conquistassem terras próprias). Os escravos se ligam a outro grupo econômico importante: os traficantes; e economia voltada para o mercado externo (ou seja, para a Metrópole). Ao ter o monopólio da venda dos produtos, Portugal via retorno em seus investimentos. Há a especialização em setores, o de produção, comercialização (de açúcar e de escravos).
• Brasil, uma colônia: Monopólio ou pacto colonial: a colônia só compra e só vende para a metrópole.
Exercícios: 03 até 08
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